Cerca das 16h, minutos depois de a Lusa ter avançado com a notícia, a agência espanhola EFE e logo de seguida a francesa AFP, noticiaram o falecimento de Mário Soares.
As agências internacionais noticiam a morte, este sábado, do ex-Presidente da República Mário Soares, chamando-lhe "pai fundador da democracia", "monumento da vida política portuguesa" e "o político mais popular da democracia portuguesa".
O antigo Presidente da República morreu aos 92 anos no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.
Cerca das 16h, minutos depois de a Lusa ter avançado com a notícia, a agência espanhola EFE e logo de seguida a francesa AFP, noticiaram o falecimento de Mário Soares.
Nos textos e perfis que se seguiram, a AFP considera Soares "o pai fundador da democracia portuguesa" e "uma figura de destaque da cena política do país, que dirigiu a sua entrada na União Europeia". "Figura incontornável da vida política portuguesa do século XX, Mário Soares (...) foi um dos principais artesãos do advento da democracia em Portugal e depois da sua integração europeia", escreve a agência Francesa.
Para a EFE, Soares era "o político mais popular da democracia portuguesa". "Após toda uma vida dedicada ao socialismo a à luta pela democracia, Mário Soares (...) deixa atrás de si um legado que o converte numa das personalidades políticas mais populares de Portugal", pode ler-se na EFE.
No seu portal na Internet, a agência espanhola destacou a notícia com uma fotografia, de Julho de 2016, do líder histórico do PS, ladeado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro, António Costa.
A norte-americana Associated Press escreve que Soares "ajudou a conduzir o seu país em direcção à democracia" e tornou-se "um estadista global através do seu trabalho com o movimento Internacional Socialista".
Num longo artigo em que recorda a vida política do ex-Presidente português, a AP descreve Soares como "um socialista moderado" e "uma figura afável e um argumentador eloquente" e escreve que Soares ajudou a "reabilitar Portugal no palco internacional após décadas de isolamento sob a ditadura de António Salazar".
"A insistência de Soares em usar a urna de votos em vez das armas para pôr fim à ditadura granjeou-lhe o respeito em todo o mundo", pode ler-se no texto da AP.
Na agência Bloomberg, Soares é recordado como o primeiro-ministro que "ajudou a forjar a democracia portuguesa" e "o primeiro eleito em liberdade após uma revolução que pôs fim a cinco décadas de ditadura". "Co-fundador do moderado Partido Socialista, é também atribuída a Soares a ajuda a combater a tentativa do Partido Comunista de ganhar mais poder após uma revolução quase sem sangue", adianta a agência especializada em assuntos económicos e financeiros.
Além das notícias, as agências internacionais divulgaram também perfis do ex-Presidente português, assim como cronologias e fototecas.
Agências internacionais destacam "pai da democracia portuguesa"
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