De acordo com fonte anónima, os quatro atletas são Andrei Minzhulin, Gulshat Fazletdinova, Olga Vovk e Nadezhda Kotlyarova
Quatro atletas russos acusaram consumo de meldonium, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (AMA), após controles efectuados em competições realizadas em Fevereiro no país, anunciou esta segunda-feira a Federação Russa de Atletismo (ARAF).
Trata-se da primeira vez que a ARAF anuncia um controle positivo por meldonium, substância proibida em janeiro pela AMA, apesar de o nome dos desportistas envolvidos não ter sido divulgado.
De acordo com a agência de notícias russaTASS, que cita uma fonte anónima, os quatro atletas são os fundistas Andrei Minzhulin e Gulshat Fazletdinova, a especialista em 400 metros barreiras Olga Vovk e a velocista Nadezhda Kotlyarova.
Em comunicado, a ARAF indicou que está a levar a cabo "um inquérito minucioso" e tem advertido treinadores e atletas para a proibição do uso de meldonium.
Vários desportistas russos reconheceram já terem sido controlados positivamente por meldonium, com destaque para a antiga número um mundial de ténis Maria Sharapova.
O ministro dos Desportos russo, Vitali Moutko, assegurou que o escândalo de meldonium não terá influência na preparação dos atletas do país para os Jogos Olímpicos Rio 2016, em Agosto.
A Rússia foi suspensa em Novembro do ano passado, a título provisório, de todas as competições internacionais de atletismo, por suspeitas de "doping organizado" em grande escala no país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, criticou já as autoridades desportivas do seu país por terem reagido tarde à inclusão do meldonium na lista de substâncias dopantes e acusou-as de terem inventado "conspirações" para justificar o seu falhanço.
O meldonium (ou mildronate) é um fármaco, proibido na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, recomendado para combater a insuficiência cardiovascular e permite que o coração suporte grandes cargas de trabalho físico ou intelectual.
No entanto, a AMA decidiu proibi-lo a 1 de Janeiro deste ano, após receber dados alarmantes que confirmavam o seu uso recorrente por parte de desportistas profissionais nos países resultantes do desmembramento da União Soviética.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"