A nova geração da realeza não se cala e está disposta a enfrentar a imprensa que invada a sua vida privada com falsidades e que critique sem motivo. Harry foi o último a fazê-lo, saindo em defesa da sua mulher, Meghan. Entrou com ações legais contra alguns tabloides britânicos, que o príncipe alega ser uma campanha contra eles, em especial contra a duquesa de Sussex – um trauma que sofreu com o exemplo da mãe, Diana de Gales, que morreu durante uma perseguição dos paparazzi.
Duques de Cambridge reclamavam 5 milhões
Harry não é o primeiro membro da família real britânica a defender-se da imprensa, nem tão pouco o primeiro da realeza europeia. Não é preciso ir muito longe para recordar um dos casos mais badalados em que o príncipe William e Kate Middleton processaram a revista francesa Closer por publicar umas fotografias da duquesa de Cambridge em topless, alegando invasão da vida privada, com um pedido de indemnização de 5 milhões de euros. Em 2018, o tribunal de Versalhes condenou a publicação a pagar-lhes 100 mil euros – um valor muito aquém da que pediam.
Os reis Máxima e Guilherme da Holanda também recorreram à justiça para proteger a sua privacidade e das três filhas. Em 2014, o semanário Niewu Revu revelou imagens da princesa Amalia a jogar hóquei, quebrando o código de conduta da casa real à imprensa, cuja violação pode trazer limitações aos órgãos que queiram cobrir tanto a sua vida institucional como os momentos mais familiares. A Casa Real interpôs uma ação que se resolveu a favor dos monarcas, embora a indemnização tenha sido simbólica, já que a revista só teve que pagar mil euros.
10 mil euros para Charlotte
No Mónaco, os príncipes Alberto e Carolina desde sempre que travam uma guerra com a imprensa e têm sido muitas as ações judiciais. A mais velha dos Grimaldi denunciou duas publicações alemãs em 2002 e 2004 por causa de umas fotografias em que aparecia a esquiar com o marido Ernest de Hannover e numas férias no Quénia. Nos dois casos perdeu. Em 2005, o príncipe Alberto processou a Bunte, uma revista cor de rosa alemã por ter revelado a existência de Alexandre, um dos seus filhos ilegítimos, o que não lhe saiu muito bem, já que mais tarde viria a reconhecê-lo.
Charlotte Casiraghi, filha de Carolina do Mónaco, também recorreu aos tribunais franceses. A revista Closer foi condenada a pagar 10 mil euros pela publicação de uma reportagem em que mostrava Charlotte e o seu namorado de então, o humorista francês Gad Elmaleh. A neta do príncipe Rainier pediu proteção do assédio da imprensa, argumentando que não queria ser outra Diana de Gales.
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