Não sai de casa com roupa que custe menos de 1,2 milhões de euros. O milionário Wang Hongquan era seguido por mais de 4 milhões de pessoas no TikTok chinês.
A China decidiu encerrar e bloquear contas deinfluencerspor "ostentação" e um dos visados foi Wang Hongquan, conhecido como o "Kim Kardashian da China". Oinfluencermilionário era seguido por 4,3 milhões de seguidores no Douyin, a versão chinesa do TikTok.
Nasceu em 1993 na cidade de Tangshan, no norte da China. Wang Hongquan é conhecido pelas roupas e joias de luxo que exibe. Recentemente, disse que não sai de casa "sem levar uma quantia de oito dígitos em dinheiro".
"Hongquanxing" ("xing" significa estrela), como é conhecido nas redes sociais, já investiu milhões em imobiliário. Comprou sete propriedades de luxo, avaliadas em 101 milhões de euros, numa das zonas mais exclusivas de Pequim, o bairro Star River. Aliás, já admitiu mesmo que não sai de casa vestido com roupa que custe menos de 1,2 milhões de euros (10 milhões de yuans). Contratou ainda uma equipa de oito pessoas, com as quais trabalha diariamente: quatro são responsáveis apenas pela sua proteção.
O que é certo é que, ao contrário de Kim Kardashian, pouco se sabe do seu passado. A ascensão à fama começou quando participou numa publicidade para asOlimpíadas de Pequim em 2008. Nesta altura, a família já tinha fortuna acumulada na atividade de extração do carvão, e mais tarde no negócio das joias, trabalhando a jadeíte - uma pedra preciosa verde. Hongquan continua a trabalhar neste ramo, sendo conhecido pelas joias que produz. Além disso, também dedica o seu tempo a outros negócios desde a cultura ao fabrico de bens de couro, revela o jornalGlobal Times.
A certa altura, fruto dos negócios milionários, comprometeu-se durante 11 anos a doar dinheiro a crianças pobres que vivem ao longo das áreas montanhosas na China. "A mim, só me importa ser o centro das atenções", disse aoPhoenix News, citado peloSouth China Morning Post. Revelou ainda ao mesmo jornal que é inseguro sobre a sua aparência, e que toda a fama e vaidade que tem são formas de equilibrar essa fraqueza.
Wang e um conjunto de outrosinfluencerschineses viram as suascontas digitais apagadas devido à decisão do país em combater a "ostentação de riqueza, "culto do materialismo" e "indulgência no luxo". Segundo oGlobal Times, foram removidos 4.701 conteúdos e fechadas onze contas entre 1 e 7 de maio. No Xiaohongshu (uma versão chinesa do Instagram), foram fechadas 383 contas em duas semanas.
O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.
Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.
Ao contrastarmos o modelo português com os gigantes da inteligência europeia emerge uma assimetria profunda.
As 50 conversas de António Costa intercetadas revelam pedidos de cunhas e desabafos. Na Ucrânia, há um português na linha da frente, a fugir de drones e a esconder-se vários dias em trincheiras. Por cá, um casal luta contra a doença do filho, tão rara que ainda não tem nome
