Nostalgia, comédia e, nas palavras de José Raposo e Ana Guiomar, também um reencontro com um género que se recusa a desaparecer. Eis "O Pátio da Saudade".
Mostrou um país a preto e branco que se transformou com a Revolução de Abril. Fotografou rostos anónimos e celebridades com a nobreza exigida em cada momento e fez da máquina fotográfica a sua arma.
"Guião para um País Possível" revê a história da Assembleia da República desde o 25 de abril. A estreia é na próxima 5.ª, em Viana do Castelo, mas a peça será apresentada em mais de 10 cidades.
Estou farto das telenovelas de quarta qualidade (aliás, sem qualquer qualidade), como por exemplo (mas é apenas um exemplo) a Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, que, sem conseguir alcançar os objectivos que levaram à sua criação, apenas servem para distrair os portugueses e impedir o debate dos verdadeiros problemas que afectam o País. E que são tantos.
O maior sucesso vem de 1996, quando recuperou "As Lições do Tonecas", com o ator José Morais e Castro, na RTP, e transformou o antigo programa de rádio das décadas de 1930-1940, de José de Oliveira Cosme, numa produção de quatro temporadas e 50 episódios.
Lili Caneças organizou reuniões na sua casa de Cascais, Leonor Xavier ficou famosa como A Moça dos Plásticos em São Paulo. A marca chegou a Portugal em 1965 e fez sucesso com reuniões – algumas feitas em hotéis e cinemas.
Aos 50 anos, Marco Delgado regressa ao teatro para fazer "Noite de Reis", peça de Shakespeare encenada por Ricardo Neves-Neves. Em conversa com a SÁBADO, fala da longa carreira, das diferenças entre teatro, cinema e televisão e de como continua a ser "o miúdo de 20 anos".
Nasceu em Angola, há 59 anos, e veio para Portugal aos 13. É casado com a atriz Sara Barradas, 28 anos mais nova, mas diz que não se sente velho. Está zangado com o Benfica, e agora vamos vê-lo no remake do clássico O Pai Tirano, no papel que foi de Vasco Santana.
Nunca esteve com Salazar, foi amiga de Cavaco Silva, votou em Isaltino Morais e falava regularmente com Pedro Santana Lopes.
Eunice Muñoz morreu hoje aos 93 anos. Com mais de 80 anos de carreira artística, a atriz portuguesa marcou o teatro, o cinema e a televisão em Portugal.
Os optimistas imaginam que, pela punição, o humor blasfemo acabará por desaparecer da paisagem. Não desaparece. Nunca desaparece. Como lembrava Leslie Stephen, a única forma de censurarmos o que nos repele passaria pela censura do próprio pensamento alheio.
Dizia o que lhe vinha à cabeça, não gostava de planear o futuro e acalmava a ansiedade a fotografar. O ator partiu numa altura em que andava encantado com a vida...
Leonor Xavier morreu esta segunda-feira aos 78 anos, não resistiu a um cancro do cólon que lhe tinha sido diagnosticado em 2014. A SÁBADO publicou no final de 2010 uma longa entrevista de vida à jornalista e escritora, onde esta fala da infância e da ida para o Brasil onde descobriu a liberdade.
Sofria de cancro há sete anos, mas dizia que havia "coisas bem piores". A vida da jornalista e escritora, que morreu esta segunda-feira, mas que, como dizia, aproveitou o "lado bom de tudo".
Tinha 78 anos. Notícia foi avançada pelo diplomata Francisco Seixas da Costa nas redes sociais.
Subiu a um palco aos 6 anos, gostou das palmas e nunca mais quis outra coisa. Começou no teatro, fez cinema, mas foi em programas de tv, como "O Tal Canal", séries e novelas que se tornou conhecido. Nunca gostou de "estrelas" e diz que está na altura de parar.
