Começou a pagar a renda da casa aos 5 anos, entrou no teatro aos 10, esteve na Guerra Colonial e fundou uma companhia de teatro, A Comuna. Em 2021 despediu-se dos palcos, mas voltou. Ainda trabalha como ator e encenador - e não quer parar.
Mélenchon e a Nova Frente Popular ganharam, mas ele não será primeiro-ministro, mesmo tendo o maior grupo parlamentar na coligação. O CV de ex-trotskista, ativista de extrema-esquerda e talvez antissemita é cadastro político. História de um altermundialista nascido em Tânger.
O Governo Montenegro começou a caminhar num meio onde pragmatismo, negociação, concertação e diálogo, com ou sem ajuda de Belém, podem não chegar. Talvez tenha de se agarrar a um velho estribilho do Maio de 68: “Sejamos Realistas. Peçamos o impossível!”
Na viragem para 1974, capitães conspiravam, maoistas proliferavam nas universidades e fações armadas planeavam sequestros. Poucos suspeitavam que o 25 de Abril estava à porta. O ambiente político e as conspirações na última passagem de ano em ditadura.
Na peça de Eugene O’Neill, assistimos aos acontecimentos que ocorrem, num único dia, a uma família completamente disfuncional. Começamos de manhã, bem cedo, com um ambiente solar e cheio de esperança, e terminamos, de noite escura, com um intenso e dramático processo de auto-destruição que não deixa espaço para aquela esperança inicial.
Sobretudo uma inédita e inaudita resignação, acreditam teólogos e historiadores da Igreja. O papa emérito foi o primeiro em 600 anos a fazê-lo e isso, consideram, "foi um ato de humildade e de amor para com a Igreja". E também o humanizou.
Deixámos de exigir o impossível. E isso deixou-nos mais pobres e mais tristes. É sobretudo angustiante pensar na forma como a minha geração se deixou vencer, soterrada pela barreira de impossibilidades em que nos fizeram acreditar.
José-Augusto França - que, no meio académico, é considerado responsável por estabelecer um cânone na historiografia da arte do século XIX e XX - costumava dizer, em entrevistas, que a sua ligação à arte era "quase respiratória".
Há um processo “revolucionário cultural” em curso. Propõe-se rever a história, os costumes, as palavras, os manuais da escola, as imagens e os gestos. Está por toda a parte, mas não é novo.
O primeiro diretor do jornal Público morreu na madrugada desta terça-feira aos 74 anos.
Rui Lopes disse que o papel global dos movimentos anticolonialistas não é reconhecido em Portugal e lamentou a ausência da memória pública de figuras como Amílcar Cabral.
Trabalhou como jornalista durante seis anos, no Jornal de Notícias, e foi tradutor de instituições da União Europeia.
José Mário Branco morreu esta terça-feira, aos 77 anos. Com cinquenta anos de carreira, falou com a SÁBADO e não deixou de ser crítico. Da justiça, do tratamento das mulheres e do "fado bacoco". Afinal, o mundo continua a ser só inquietação.
O ator e realizador francês, que soma mais de sete décadas de atividade e cerca de seis dezenas de produções por si dirigidas, morreu em Paris aos 86 anos.
Crítico do individualismo e da sociedade de consumo, o filósofo tem novo livro. O francês revela que a sedução é a grande arma do capitalismo. Mas na política, agradar não resulta. As pessoas procuram autenticidade
Esta terça-feira, o parlamento discute um projeto de resolução do PAN que pede uma revisão constitucional extraordinária.
