É difícil aferir a que ponto é normal ou adequado que deputados reúnam com governantes e gestores públicos para preparar audições. As opiniões dividem-se, mesmo dentro do PSD, e há quem trace linhas que dividem o que é aceitável do que não é neste tipo de reuniões.
O ministro tinha dois objetivos principais: controlar as suas emoções e vender uma narrativa concorrente com a de Frederico Pinheiro. Passou o primeiro com distinção – e conseguiu sobreviver ao segundo, embora tenha acumulado imprecisões, respostas circulares e, por vezes, silêncio. As dúvidas sobre a sua atuação não desapareceram.
Arguidos, entre os quais o ex-secretário de Estado, pediram a abertura da instrução depois de terem sido acusados pelo Ministério Público. Fase da instrução arranca na próxima semana.
Carlos Costa Pina era o COO Corporate e membro do Conselho de Administração da Galp desde 2012.
Depois de uma semana frenética com prisões, acusações, cheques de 10 milhões e tortura, o melhor é ter cuidado com o presépio, não vá alguém lembrar-se de abrir um inquérito contra o Menino Jesus por recebimento indevido de vantagem.
Mário Lino, Teixeira dos Santos e António Mendonça foram constituídos arguidos demasiado tarde. Só três dos dez arguidos acabaram acusados.
A detenção de João Rendeiro, a execução dos bens de Ricardo Salgado e a acusação a dois ex-governantes no caso das PPP não são confundíveis com sucessos da Justiça – mostram precisamente o oposto.
Antigos secretários de Estado do Governo de José Sócrates foram acusado pelo Ministério Público do crime de participação económica em negócio.
A SÁBADO revela as suspeitas de um caso que até já envolveu escutas telefónicas com o primeiro-ministro, António Costa. Fique a conhecer os protagonistas, as ligações perigosas e um projeto de que o Governo deixou de falar em público.
Tal como foi avançado pela SÁBADO, o negócio do hidrogénio verde, que envolve o ministro da Economia e o secretário de Estado adjunto e da Energia, está a ser investigado, como confirma a Procuradoria-Geral da República.
Processo visa indícios de tráfico de influências e de corrupção, entre outros crimes económico-financeiros.
Recorde o artigo da SÁBADO sobre o antigo presidente da Estradas de Portugal Almerindo Marques, uma testemunha do processo que revelou ter havido até ordens para destruir documentos.
Dois advogados, Lino Torgal e Rui Medeiros, vão tentar explicar, esta sexta-feira, ao juiz Ivo Rosa dois dos maiores mistérios do processo que o Ministério Público associa a atos de corrupção de José Sócrates na Operação Marquês.
Ex-secretário de Estado do Tesouro aprovou em 2008 as reavaliações das redes de gás que afetaram diretamente a Galp. Foi contratado pela petrolífera em 2012.
Magistrado propôs multa a todos os arguidos. Quantias serão entregues ao Cofre Geral do Estado.
Costa Pina disse ao juiz que contactou o gabinete do vice-presidente de Angola, a pedido do antigo primeiro-ministro.
