NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
A estação de televisão dos rebeldes Al-Massirah anunciou, no sábado à noite, que um "ataque americano-britânico" atingiu a área de Shououb, bem como Saada, um reduto rebelde no norte do Iémen.
Os ataques norte-americanos contra os Huthis no Iémen fizeram pelo menos 31 mortos e 101 feridos, anunciou este domingo o Ministério da Saúde dos rebeldes.
Os ataques tiveram como alvo a capital Saná, as províncias de Saada (noroeste) e Al-Bayda (centro), além da cidade de Radaa (centro), escreveu o porta-voz do ministério Anis Al-Asbahi, na rede social X, referindo a existência de crianças entre as vítimas mortais.
A estação de televisão dos rebeldes Al-Massirah anunciou, no sábado à noite, que um "ataque americano-britânico" atingiu a área de Shououb, no norte da capital Saná, bem como Saada, um reduto rebelde no norte do Iémen. Londres não anunciou qualquer ataque.
Já o Presidente dos Estados Unidos anunciou uma "ação militar decisiva e poderosa" contra os Huthis no Iémen.
"Usaremos uma força letal esmagadora até atingirmos o nosso objetivo", avisou Donald Trump.
Estes são os primeiros ataques dos Estados Unidos contra os Huthis desde que Donald Trump tomou posse, a 20 de janeiro.
Os Huthis já reagiram, avisando que a "agressão não vai ficar sem resposta".
"As nossas forças armadas estão prontas para responder à escalada com escalada", reagiu o gabinete político dos rebeldes numa declaração transmitida pela Al-Massirah.
A agressão surge depois de os Huthis terem anunciado, a 11 de março, a intenção de retomar os ataques que têm vindo a realizar há mais de um ano, ao largo da costa do Iémen, contra navios mercantes que acreditam estar ligados a Israel.
Os rebeldes, que apoiam o movimento islamita palestiniano Hamas em Gaza, sublinharam que a decisão foi tomada depois de Israel ter recusado a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, devastada por 15 meses de guerra.
"Os vossos ataques têm de parar, a partir de hoje", disse Donald Trump sobre os "terroristas Huthis", a quem prometeu "o inferno".
O Presidente norte-americano também deixou uma mensagem ao Irão: "Não ameacem o povo norte-americano, o seu Presidente (...) ou as rotas marítimas do mundo. E se o fizerem, tenham cuidado, porque a América vai atribuir-vos toda a responsabilidade e não vos faremos nenhum favor".
O Irão respondeu hoje e disse que os Estados Unidos "não têm direito de ditar" a política externa do Irão.
Os Huthis fazem parte do que o Irão chama o "eixo de resistência" a Israel, que inclui ainda o movimento islamita palestiniano Hamas e o Hezbollah libanês.
Saudando "o apoio" dado pelos Huthis ao povo palestiniano na Faixa de Gaza, o Hamas emitiu uma declaração no sábado a condenar a "agressão aérea americano-britânica" e descrevendo-a como uma "violação flagrante do direito internacional".
Os Huthis levaram a cabo desde novembro de 2023 ataques ao largo da costa do Iémen contra navios que acreditam estar ligados a Israel, mas também aos Estados Unidos e ao Reino Unido.
Alegam estar a agir em solidariedade com os palestinianos em Gaza, onde uma guerra de 15 meses entre o Hamas e Israel foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamista palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023.
Em 19 de janeiro, os Huthis cessaram os ataques após a entrada em vigor da trégua em Gaza.
Os ataques a navios perturbaram o tráfego no mar Vermelho e no golfo de Aden, uma zona marítima essencial para o comércio mundial, levando os Estados Unidos a criar uma coligação naval multinacional e a atacar alvos rebeldes no Iémen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.
De acordo com o porta-voz do Pentágono Sean Parnell, os Huthis "atacaram 174 vezes navios de guerra norte-americanos e 145 vezes navios comerciais desde 2023".
No início de março, os Estados Unidos classificaram os Huthis como uma "organização terrorista estrangeira", depois de Donald Trump ter assinado uma ordem executiva nesse sentido.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.