Fogo provocou ainda mais de 155 feridos, confirma o ministro do interior do país.
59 pessoas morreram e mais de 155 ficaram feridas, num incêndio numa discoteca na Macedónia do Norte, na madrugada deste domingo, confirmou o ministro do Interior do país, segundo a agência Reuters.
REUTERS/Ognen Teofilovski
As chamas deflagraram pelas 2h30 (1h30 em Portugal) na discoteca Club Pulse em Kocani, cidade a cerca de 100 quilómetros a este da capital, Skopje, de acordo com a BB.
O ministro do interior Pance Toskovski anunciou que 35 das vítimas mortais já foram identificadas. De acordo com a diretora do Hospital de Kocani, os profissionais de saúde estavam com dificuldade em identificar os pacientes devido à falta de documentos de identificação.
A diretora disse que as vítimas têm entre 14 e 24 anos, das quais 18 estão em estado grave.
Toskovski afirmou que, de acordo com os relatórios iniciais, o fogo foi provocado por dispositivos pirotécnicos. As faíscas atingiram o teto feito de um material altamente inflamável e o fogo espalhou-se pela discoteca.
Alguns vídeos partilhados nas redes sociais mostram que as pessoas estavam preocupadas em tentar extinguir o fogo, em vez de sair do edifício.
O ministro do interior revelou que já foram detidas quatro pessoas, sem dar mais detalhes. Uma agência de notícias local afirmou que o dono da discoteca foi um dos detidos.
O incêndio ocorreu durante um concerto da banda DNK, grupo de hip-hop da Macedónia do Norte, onde estavam presentes 1500 espectadores.
O primeiro-ministro Hristijan Mickoski escreveu no Facebook que o governo está "totalmente mobilizado e fará tudo o que for necessário para lidar com as consequências e determinar as causas da tragédia". Segundo Mickoski, é um "dia muito triste e difícil" para o país que perdeu "tantas" vidas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.