Atriz diz ter sido alvo de um plano na imprensa e redes sociais para atingir a sua reputação e apresentou provas. Justin Baldoni contratou a mesma empresa de crises de relações públicas usada por Johnny Depp.
A atriz norte-americana Blake Lively avançou com uma queixa na Justiça contra o seu co-protagonista e realizador do filmeIsto Acaba Aqui, um êxito de bilheteira baseado no livro homónimo de Colleen Hoover. A ação legal a que oThe New York Timesteve acesso detalha o alegado plano do ator Justin Baldoni e do produtor Jamey Heath, ambos do estúdio Wayfarer, para orientar a narrativa da imprensa e nas redes sociais sobre Blake Lively, depois de ela os ter denunciado por má-conduta durante a rodagem.
Apesar das queixas de Blake Lively terem levado a um acordo entre ela, Baldoni e Heath que permitiu que o filme fosse terminado, os dois homens decidiram, quando o filme estreou no verão, contratar uma equipa para atingir a reputação da atriz. Conseguiram: os seus negócios perderam milhões em vendas e a polémica foi tal que 35% dos resultados da pesquisa pelo seu nome na Internet eram associados a críticas.
Os dois homens temiam que as queixas de assédio sexual feitas por Lively durante a rodagem, de que Baldoni tinha improvisado beijos e que Heath lhe tinha mostrado um vídeo da própria mulher nua, entre outras, viessem a público. Então, contrataram a mesma equipa de gestão de crises de relações públicas escolhida por Johnny Depp. Em mensagens obtidas por Blake Lively, há relatos do impedimento de notícias críticas de Justin Baldoni ao passo que as negativas sobre Lively eram reforçadas, e de impulso dado nas redes sociais a histórias contra a atriz. Por exemplo, uma das funcionárias de relações públicas diz à colega: "Estou a ter pensamentos sobre plantar [inserir na imprensa] histórias esta semana sobre quão horrível é trabalhar com a Blake. Só para avançar nisso", e adianta ter falado com um editor do tablóide britânico Daily Mail, onde mais tarde sai um artigo com o título "Está Blake Lively prestes a ser cancelada?". As duas colegas regozijaram-se. "Uau, realmente superaste-te com esta peça", diz uma delas. "Foi por isso que me contrataram, certo? Sou a melhor."
Também as redes sociais eram acompanhadas de perto, com pedidos de publicações, por exemplo, sobre como Blake Lively era uma bully, à semelhança do que tinha sido feito com outra celebridade, Hailey Bieber. Segundo o The New York Times, a empresa decidiu contratar pessoas para dominar as redes sociais com e derrubar Lively, ao começar "threads de teorias" e trabalhar para "mudar a narrativa".
O jornal adianta que não se percebe quanta da má publicidade foi gerada pela equipa a trabalhar com Justin Baldoni. "Ele quer sentir que ela pode ser enterrada", disse uma das pessoas a trabalhar para o ator. "Sabes que podemos enterrar qualquer pessoa", foi a resposta.
Blake Lively emitiu um comunicado em que diz esperar que a sua queixa "ajude a descortinar estas táticas sinistras de retaliação para atingir pessoas que denunciam má-conduta e que ajude a proteger outros que possam ser atingidos". Justin Baldoni foi dispensado da agência que o representava depois de o artigo do NY Times ser publicado, e o advogado do seu estúdio, a Wayfarer, acusou a equipa de Lively de espalhar "histórias negativas, completamente fabricadas e falsas na imprensa" sobre Baldoni antes do lançamento do filme.
Várias celebridades apoiaram Blake Lively, como por exemplo as suas colegas no filme Quatro Amigas e um Par de Calças. As atrizes mencionam o tema do filme Isto Acaba Aqui, a violência doméstica. "O mais perturbador é a exploração descarada de histórias de sobreviventes de violência doméstica para silenciar uma mulher que pediu segurança. A hipocrisia é surpreendente", lamentam America Ferrera, Amber Rose e Alexis Bledel.
Colleen Hoover, a autora do livro Isto Acaba Aqui, também apoiou a atriz. "Blake Lively, não tens sido nada senão honesta, bondosa, solidária e paciente desde o primeiro dia em que nos conhecemos. Obrigada por seres exatamente o ser humano que és. Nunca mudes. Nunca murches".
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
A venda do Novo Banco culmina num prémio milionário à rapina que empobrece Portugal.
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro
