"A medida de resolução, que eu penso, foi imposta pelo Governo, protegeu os contribuintes e os credores seniores do BES"
O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, disse hoje acreditar que a medida de resolução aplicada ao BES foi "imposta" pelo Governo, o que contraria as palavras do executivo.
"A medida de resolução, que eu penso, foi imposta pelo Governo, protegeu os contribuintes e os credores seniores do BES", declarou Ulrich na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES).
Eventuais perdas na venda do Novo Banco recairão "nos accionistas e nos detentores de dívida subordinada do BES, o que é normal", mas também nos accionistas "dos bancos concorrentes do BES", lembrou Ulrich, referindo-se ao Fundo de Resolução que injectou capital aquando da medida de resolução.
"Entendo que não tinha de ser assim em tão larga escala", frisou.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu aos deputados que o executivo não teve qualquer interferência na decisão de resolução do BES, já que tal competência pertence ao Banco de Portugal.
"O Governo não teve qualquer interferência na decisão de resolução do BES, porque essa decisão compete ao Banco de Portugal [BdP] nos termos da lei", assegurou o governante nas respostas por escrito enviadas à comissão parlamentar de inquérito ao caso BES/GES, conhecidas na segunda-feira.
"A decisão foi comunicada, no dia 01 de Agosto de 2014, pelo senhor governador [do BdP] à senhora ministra de Estado e das Finanças depois de o mesmo ter assumido o compromisso, perante o Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, de avançar com a medida de resolução", acrescentou Passos Coelho.
Ulrich acredita que medida de resolução foi imposta pelo Governo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.