A partir de agosto, funcionários das empresas terão aumento de 28 euros e integração do atual subsídio de chefia dos mestres (49,44 euros) no salário base.
Os trabalhadores da Transtejo e Soflusa, incluindo os mestres, aprovaram hoje a proposta de valorização salarial feita pela administração das duas empresas que asseguram o transporte fluvial no rio Tejo, informou fonte sindical.
"Todos os trabalhadores da Transtejo e Soflusa deram aval ao acordo, já é definitivo", avançou à Lusa Alexandre Delgado do Sindicato da Marinha Mercante, Indústrias e Energia (SITEMAQ).
Em 22 de julho, já todos os sindicatos tinham ratificado a proposta de aumento de 28 euros para todos os trabalhadores e a integração do atual subsídio de chefia dos mestres (49,44 euros) no salário base desta categoria profissional, com efeito a partir de agosto.
Faltava a decisão final dos trabalhadores, que se reuniram na quarta-feira em plenário, mas apenas comunicaram a decisão à empresa esta tarde.
Segundo Alexandre Delgado, permanece agora o "compromisso de se iniciarem as negociações", em 08 de outubro, para discutir os salários para 2020 e outros temas que ainda não foram abordados.
Este acordo tem maior significado para a Soflusa que, desde junho, tem registado inúmeras perturbações no serviço de transporte fluvial entre o Barreiro, no distrito de Setúbal, e o Terreiro do Paço, em Lisboa, devido à recusa do trabalho extraordinário por parte dos mestres.
Estes profissionais exigiam que fosse respeitado o acordo celebrado em 31 de maio, de aumento do prémio de chefia em cerca de 60 euros, que dizem ter sido, entretanto, "suspenso" quando outras categorias profissionais alegaram "desarmonia salarial".
Em 22 de julho, tinha ficado decidido que seriam levantados todos os pré-avisos de greve, caso os trabalhadores aceitassem a proposta de valorização salarial.
A Lusa tentou contactar a administração da Transtejo e Soflusa, assim como o Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante (STFCMM), que representa os mestres, para perceber se já foi suspensa a greve às horas extraordinárias, mas até ao momento não foi possível obter declarações.
Segundo a página da empresa, desde 23 de julho que o serviço de transporte fluvial na Soflusa foi restabelecido, não tendo registado supressões relacionadas com o conflito laboral.
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão a Lisboa enquanto a Soflusa garante a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço (Lisboa).
Trabalhadores da Transtejo e Soflusa aprovam proposta de valorização salarial
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."