Segundo a ANTEM, que tem denunciado "várias anomalias por parte da resposta da responsabilidade do INEM", este tipo de atrasos "configura uma prática recorrente de mau serviço prestado ao cidadão, colocando a saúde dos portugueses em risco e, de igual modo, o direito à vida".
A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) denunciou esta segunda-feira "graves constrangimentos" na resposta de socorro, com mais de 50 chamadas em espera e atrasos de atendimento de entre 10 e 15 minutos.
"Hoje, à semelhança de outras ocasiões, verificaram-se atrasos no atendimento na ordem dos 10 a 15 minutos. Verificaram-se graves constrangimentos de cerca de 50 chamadas em espera para serem atendidas, triadas, aconselhadas e despachadas", alertou a associação em comunicado.
Segundo a ANTEM, que tem denunciado "várias anomalias por parte da resposta da responsabilidade do INEM", este tipo de atrasos "configura uma prática recorrente de mau serviço prestado ao cidadão, colocando a saúde dos portugueses em risco e, de igual modo, o direito à vida".
No comunicado, a associação reiterou que deve ser criada uma comissão parlamentar de inquérito ao serviço de socorro prestado pelo instituto responsável por coordenar o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica em Portugal continental.
O pedido para que seja constituída uma comissão de inquérito para investigar as causas dos atrasos e as suas consequências tem sido recorrente, com a ANTEM, em 2023, a alertar que o modelo de socorro em funcionamento em Portugal "está esgotado, sem capacidade de responder adequadamente e condenado ao fracasso".
A Lusa pediu ao INEM uma reação sobre os alegados atrasos no atendimento denunciados hoje pela ANTEM e aguarda resposta.
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