NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Luís Vieira é acusado associação criminosa, tráfico de armas, falsificação de documentos, denegação de justiça, prevaricação e favorecimento pessoal.
O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira vai pedir a abertura de instrução do processo deTancos, no qual é acusado associação criminosa, tráfico de armas, falsificação de documentos, denegação de justiça, prevaricação e favorecimento pessoal.
A informação sobre o pedido de abertura de instrução foi dada hoje à agência Lusa pelo seu advogado Rui Baleizão e junta-se à pretensão já manifestada pelo ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e pela defesa do ex-porta-voz e ex-investigador da Polícia Judiciária Militar (PJM) major Vasco Brazão.
Luís Vieira é acusado em coautoria com outros arguidos da PJM, daGNRe com Azeredo Lopes.
Para oMinistério Público, a recuperação do material militar foi obtida através de um "verdadeiro pacto de silêncio entre todos os arguidos da PJM [incluindo Luis Vieira] da GNR e Azeredo Lopes", tendo para isso forjado provas e documentos.
A acusação considera que com a conivência de Luis Vieira e elementos da PJM, entre os quais Vasco Brazão e militares da GNR, com a autorização da hierarquia, fizeram diligências junto de suspeito do furto e negociaram a entrega do material militar com a promessa de "impunidade criminal".
Desde o início do processo que o diretor da PJM discordou que o caso do furto do material militar fosse da competência da PJ e, segundo a acusação, enviou vários mails ao chefe da Casa Militar do Presidente da República João Cordeiro "tentando mover influências ao mais a alto nível".
Um deles, lê-se no despacho, dizia o seguinte: "Não será possível o nosso Presidente, junto da PGR, obter, sensibilizar, para que este inquérito deixe de estar delegado na PJ e sim, como seria correto, desde início, na PJM?".
A instrução é uma fase processual facultativa na qual um juiz avalia se há indícios suficientes para levar os arguidos a julgamento.
O processo que investigou o furto e a encenação da recuperação das armas dos paiós de Tancos terminou com a acusação de 23 arguidos, entre elas o ex-ministro da Defesa José Azeredo Lopes.
Os arguidos são acusados de terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
O caso abalou as forças armadas, levou à demissão de Azeredo Lopes em 2018 e a polémica em torno do furto, tornada pública pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, subiu de tom depois da, aparente, recuperação do material na região da Chamusca, no distrito de Santarém, em outubro de 2017, numa operação da Polícia Judiciária Militar.
Nove dos 23 arguidos são acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais e os restantes 14, entre eles o ex-ministro, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento.
Tancos: ex-diretor da PJM Luis Vieira vai pedir instrução
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.