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Suspeito de pertencer ao Estado Islâmico: "há provas", "não há provas"

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 19 de junho de 2018 às 20:17

O MP diz que as provas da ligação de Abdesselam Tazi ao terrorismo são esmagadoras. A defesa argumenta que elas não existem. Foi assim o debate instrutório do caso do marroquino suspeito de pertencer ao Estado Islâmico. A decisão do juiz Ivo Rosa é anunciada sexta-feira

À porta da sala de audiências do Tribunal Central de Instrução Criminal, no antigo edifício da Polícia Judiciária, em Lisboa, a presença de cinco elementos do Grupo de Intervenção de Segurança Prisional parecia indicar que a sessão que se seguiria podia ser especialmente perigosa. Afinal, estavam ali para transportar Abdesselam Tazi, o primeiro e único recluso em Portugal suspeito de pertencer ao auto-proclamado Estado Islâmico (EI), para a penúltima sessão do debate instrutório do processo onde o marroquino está acusado de vários crimes relacionados com o terrorismo: financiamento, recrutamento, falsificação e adesão a organização terrorista internacional.

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