Rómulo Costa negou a acusação de pertencer a um grupo terrorista, e "pretende esclarecer a verdade dos factos".
O arguido Rómulo costa, acusado de ligações ao grupo extremista Estado Islâmico, começou hoje a prestar declarações na primeira sessão de julgamento realizada numa sala do Campus de Justiça, que obrigou a maioria dos jornalistas a ficarem de fora.
À saída da sessão da manhã o seu advogado, Lopes Guerreiro, referiu apenas que Rómulo Costa apresentou a sua versão dos factos, negando a acusação de pertencer a um grupo terrorista, e que pretende esclarecer a verdade dos factos, tendo ainda lamentado que os restantes arguidos não estejam presentes.
Quanto ao arguido Casimo turé, o seu advogado, Serrano Vieira, disse que este não vai para já prestar declarações.
O julgamento prossegue da parte da tarde.
Na curta sessão da semana passada o tribunal decidiu separar os processos dos restantes arguidos que se encontram em parte incerta ou em países terceiros e impossibilitados de estarem presentes.
Em causa no processo estão os crimes de recrutamento, adesão e apoio à organização terrorista Estado Islâmico e financiamento ao terrorismo.
O processo resultou de uma investigação de cooperação judiciária entre as autoridades portuguesas e britânicas, sendo que o arguido Rómulo Costa nega as acusações de terrorismo, admitindo apenas que falou com os irmãos/guerrilheiros por telefone para apurar se estavam bem e saber informações sobre outros familiares a viver em campos de refugiados.
A acusação, entende que os arguidos uniram esforços, recrutaram e financiaram de modo próprio o EI, apoiando a ida de cidadãos portugueses e britânicos para a Síria para combaterem ao lado dos jihadistas.
Suspeito de aderir ao ISIS começa a prestar declarações em julgamento
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