Autoridades estão a investigar suspeitas de corrupção na venda de ativos do Novo Banco oriundos da resolução e extinção do BES.
A Polícia Judiciária está esta quarta-feira de manhã a fazer buscas e a investigar suspeitas de corrupção na venda de ativos do Novo Banco oriundos da resolução e extinção do BES, apurou o CM.
O Novo Banco foi criado em agosto de 2014
São mais de três dezenas de buscas em todo o País, incluindo na sede do Novo Banco, e na consultora KPMG. A operação, que envolve mais de 100 inspetores da PJ, 14 procuradores do Ministério Público e três juízes de Instrução Criminal, atinge também escritórios de advogados, em particular num caso que envolve o fundo Lone Star.
As suspeitas estão relacionadas com vendas de ativos valiosos do banco, sobretudo imobiliários, gerando receitas elevadas e um carrossel de comissões.
Fontes próximas da investigação adiantaram que os processos de alienação do património constante em algumas carteiras de ativos “terão sido feitos ao desbarato”. Também num clima de “favorecimento pessoal e de pessoas próximas” de alguns dirigentes e gestores do banco.
O período sob investigação abrange quase todo o tempo de gestão que se seguiu à resolução, em particular a que foi liderada por António Ramalho, incluindo depois da venda à Lone Star.
A KPMG já confirmou as buscas nos escritórios da consultora em Lisboa e afirma que não é visada na operação em questão e que está disponível para colaborar com as autoridades.
“A KPMG Portugal confirma que decorrem, nos seus escritórios em Lisboa, diligências por parte das autoridades judiciais para recolha de informação sobre um dos seus clientes. A KPMG Portugal não é visada na operação e continua, como sempre, disponível para colaborar com as autoridades judiciais em tudo o que estiver ao seu alcance”, pode ler-se no comunicado a que o CM teve acesso.
Suspeitas de corrupção na origem das buscas da PJ no Novo Banco e na consultora KPMG
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