António Costa estará hoje na terceira reunião dos líderes dos países do Sul da Europa. Depois dos encontros em Atenas e Lisboa, hoje será em Madrid a reunião em que o Brexit será o tema principal
Depois de Atenas, em Setembro do ano passado, e Lisboa, em Janeiro, hoje é em Madrid que se sentam à mesa os líderes dos países do Sul da Europa. No topo da agenda, o impacto do Brexit para a economia europeia, mas com a inevitabilidade da segurança face aos recentes atentados ser também abordada. Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, será anfitrião para os presidentes de França, François Hollande, e Chipre, Nikos Anastasiades, e aos primeiros-ministros António Costa, Paolo Gentiloni (Itália), Alexis Tsipras (Grécia) e Joseph Muscat (Malta).
Em comum têm as economias enfraquecidas, as fronteiras próximas do fluxo de refugiados e o facto de terem sido alvos das críticas de Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, autor da já famosa frase de que "não se pode pedir ajuda (financeira) e depois gastar tudo em álcool e mulheres". Mas hoje não serão as declarações do holandês a marcar a agenda.
Com o Brexit a ser negociado em Bruxelas, à agência Lusa fonte do governo espanhol confirmou que o objectivo do encontro é a produção de um comunicado conjunto aos sete países envolvidos sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, mas também lançar "uma mensagem de unidade e compromisso com o projecto de integração europeia".
Em Lisboa, os sete representantes comprometeram-se a "aumentar a cooperação e contribuir para uma União Europeia forte e unida". Agora, com a cimeira do próximo dia 29 de Abril em mente, dos sete países do Sul da Europa é esperada uma declaração conjunta no final do encontro centrada, sobretudo, nas recomendações para a negociação do Brexit.
Não é, no entanto, certo que Dijsselbloem escape. Afinal, a reunião até está marcada para um almoço, entre as 13h15 e as 15h45 (hora de Lisboa) no Palácio Pardo em Madrid.
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