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Sindicatos garantem que greve "parou por completo" em vários departamentos da PJ

04 de fevereiro de 2019 às 19:45
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A greve de três horas cumprida esta segunda-feira "obstaculizou todas as diligências que foram de manhã e prejudicou operações em curso", diz Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal.

Vários departamentos da Polícia Judiciária estiveram paralisados, esta segunda-feira, devido à greve dos inspetores marcada pela Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC/PJ), disse àLusafonte sindical.

"Houve departamentos parados por completo e muitos a quase 100% como por exemplo Madeira, Vila Real, Portimão e Coimbra em praticamente todos os departamentos houve uma adesão superior a 80%", revelou o presidente da ASFIC, Ricardo Valadas.

A greve de três horas cumprida esta segunda-feira, adiantou o sindicalista, "obstaculizou todas as diligências que foram de manhã e prejudicou operações em curso".

Como exemplo da falta de pessoal, uma das reivindicações das três estruturas sindicais que agendaram a greve, Ricardo Valadas lembrou que os departamentos de S. Miguel (Açores), Portimão, Braga e Vila Real não têm seguranças, "logo não pode cumprir os serviços mínimos".

Foram decretados serviços mínimos para a paralisação dos investigadores que pressupõe o piquete na sede da PJ ter seis elementos, no Porto é obrigatório estarem cinco elementos e dois nas restantes direções espalhadas pelo pais.

Em termos investigação, a prioridade será para os crimes contra as pessoas.

Hoje começou a greve marcada por três associações sindicais da Polícia Judiciária, com horas diferentes para cada uma das áreas, devendo a paralisação prolongar-se até dia 12.

Além da área da investigação estiveram em greve, no período da tarde, elementos afetos à Associação Sindical dos Seguranças da Polícia Judiciária (ASS/PJ) e à Associação Sindical dos Funcionários Técnicos, Administrativo, Auxiliares e Operários da Polícia Judiciária (ASFTAO/PJ) .

Inspetores, seguranças e pessoal administrativo da PJ protestam contra o atraso na revisão das carreiras e na aprovação da nova lei orgânica desta polícia, a crónica falta de recursos humanos e materiais e a sucessiva recusa da tutela em promover a reposição dos escalões que foram congelados.

A greve prossegue na terça-feira até sexta-feira, interrompe no fim de semana, e reconheça dia 11 e 12.

Além disso, entre hoje e 05 de março está prevista uma paralisação ao trabalho de prevenção e às horas extraordinárias.

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