NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
"O problema não está em quem serve no SEF", argumenta o sindicato, declarando que "a esmagadora maioria" dos profissionais age com "princípios humanistas, civilistas e democráticos".
O sindicato que representa os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) saudou hoje a reestruturação daquela força anunciada pelo Governo, mas lamentou que se faça "em função de um episódio sinistro".
Em comunicado, o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SF refere-se à morte em março passado de um cidadão ucraniano nas instalações do serviço no aeroporto de Lisboa, pela qual foram acusados três inspetores, que o terão agredido violentamente, o que motivou na quarta-feira a demissão da diretora do SEF, Cristina Gatões.
"O problema não está em quem serve no SEF", argumenta o sindicato, declarando que "a esmagadora maioria" dos profissionais age com "princípios humanistas, civilistas e democráticos".
"As condições concretas desta morte têm que ser cabalmente esclarecidas, doa a quem doer", mas o sindicato salienta que o que a ela levou contradiz "a prática habitual dos inspetores".
Os três inspetores foram acusados do homicídio qualificado de Ihor Homenyuk, com Cristina Gatões a admitir em novembro passado que a morte do homem resultou de "uma situação de tortura evidente".
Na sequência de um inquérito aberto pela Inspeção-Geral da Administração Interna foram instaurados oito processos disciplinares a elementos do SEF.
O sindicato reitera que são precisos mais inspetores, mais funcionários administrativos, uma escola própria para os inspetores e a construção "de raiz" de centros de instalação temporária de estrangeiros "equiparados, vocacionados e equipados para o efeito".
Estas propostas, feitas ao longo dos últimos dez anos, já podiam ter sido ouvidas pela tutela e a modernização do SEF teria ocorrido "sem a pressão político-mediática de episódios trágicos".
Assim, o serviço está transformado em "arma de arremesso político, o que é lamentável, sobretudo na entrada da presidência portuguesa da União Europeia", considera o SCIF.
"Esperemos que esta oportunidade não seja desperdiçada como uma fuga para a frente", em que "tudo se destrói e pouca coisa se aproveita", salienta a organização.
Segundo o Ministério da Administração Interna, o processo de reestruturação do SEF deverá estar concluído no primeiro semestre de 2021 e será coordenado pelos diretores nacionais adjuntos José Luís do Rosário Barão - que agora assume o cargo de diretor em regime de substituição - e Fernando Parreiral da Silva.
Sindicato de inspetores do SEF lamenta remodelação em função de "episódio sinistro"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.