A operação designada "Lava Tudo" mobiliza cerca de 44 Inspetores Tributários e Aduaneiros, 15 inspetores da Segurança Social e 51 militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR que realizam 37 mandados de busca.
Várias empresas de serviços de limpeza estão a ser alvo de buscas pelo Instituto da Segurança Social e Autoridade Tributária e Aduaneira no âmbito de uma investigação a crimes de fraude, associação criminosa e branqueamento.
Limpeza
Em nota enviada às redações esta terça-feira, a Segurança Social refere que em causa estará a "criação e utilização de diversas empresas fictícias, emitentes de faturas falsas a sociedades que prestam serviços de limpezas, a diversas entidades públicas e privadas, designadamente Câmaras Municipais e Hospitais".
"Este procedimento visa não só reduzir substancialmente as entregas de IVA nos cofres do Estado, como também a não entrega das contribuições devidas à Segurança Social", indica ainda o documento, acrescentando que esta atuação permitia às empresas de limpeza "praticar preços muito concorrenciais, conseguindo assim ganhar os concursos públicos".
A operação, designada "Lava-Tudo", decorre nos distritos de Lisboa e Setúbal e compreende 27 mandados de busca, dos quais sete são mandados de busca domiciliária e sete não domiciliárias. Foram também alvo de buscas um escritório de advogados, um escritório de Revisor Oficial de Contas, 10 veículos e um cofre bancário. As buscas foram levadas a cabo "por cerca de 44 Inspetores Tributários e Aduaneiros, 15 inspetores da Segurança Social e 51 militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR".
Em causa estão "suspeitas da prática de atos passíveis de configurar ilícitos criminais de Fraude Qualificada, Fraude Contra a Segurança Social, Associação Criminosa e Branqueamento a Inspeção Tributária e Aduaneira da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT)".
As investigações "são da responsabilidade e têm a direção do Departamento Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP), cuja intervenção direta na Operação se traduz na presença de 5 Magistrados do Ministério Público e 4 Magistrados Judiciais nos locais de busca", assinala ainda o comunicado.
"Os factos sob investigação e que motivaram a instauração do processo em causa, reportam-se aos anos de 2012 a 2019 e consubstanciam-se na criação e utilização de diversas empresas fictícias, emitentes de faturas falsas a sociedades que prestam serviços de limpezas, a diversas entidades públicas e privadas, designadamente Câmaras Municipais e Hospitais", detalha ainda o documento.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."