Líder da lista da AD ao Parlamento Europeu fez o seu primeiro discurso após o convite. Disse esperar que a primeira bandeira em Marte seja europeia.
Sebastião Bugalho, cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) às eleições europeias, proferiu este domingo o seu primeiro discurso após o convite de Luís Montenegro. Assumiu ter aceitado o convite por acreditar na Europa e descartou ser demasiado novo, dando o exemplo do primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, de 35 anos.
O candidato às eleições de 9 de junho disse durante a Universidade Europa do PSD, em Aveiro, defender um "futuro verdadeiramente europeu". "Meus amigos, é importante que fique claro que não haverá Europa geopolítica que responda aos desafios sem uma Europa social. Não haverá uma Europa forte no mundo sem uma Europa forte dentro de si mesma, que não desista dos mais jovens mas não abandone os mais velhos."
Sebastião Bugalho assinalou que quer mais empresas tecnológicas nos próximos dez anos, e que "até ao final da década queremos fazer mais defesa na Europa para defender a Europa". "Queremos a transição climática ao mesmo tempo que protegemos os empregos e a economia. Temos que ter presente que a infoexclusão é uma nova forma de pobreza. Temos que fazer a transição energética com as pessoas e para aplicar às pessoas", frisou.
"A proposta da AD é fazer do futuro da Europa uma história que valha a pena contar aos filhos. Queremos tornar o continente europeu não só um sítio onde se quer chegar, mas aonde se quer ficar", continuou. "É na Europa que vamos reconciliar os portugueses com as suas expectativas de bem-estar que a Europa sempre representou e que Portugal ainda tenta ver cumprir."
"Queremos uma Europa que promete, que cumpre e que seja mais do que esperança, que nós consigamos acreditar. É importante que fique claro que não nos resignamos a um futuro em que tenhamos que optar entre defender o continente europeu e estado social europeu. Só uma Europa que se cuida poderá ser uma Europa capaz de se defender", afirmou.
Sebastião Bugalho disse ainda acreditar que, apostando no desenvolvimento da indústria tecnológica europeia, "a primeira bandeira em Marte será certamente europeia". "Eu estou convicto de que nós escolhemos ganhar porque a Europa ganha connosco e Portugal ganha com a Europa."
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