Líder sindical avisou que a CGTP não se vai "acomodar" no que respeita às normas "gravosas" da legislação laboral e que o Governo pode contar com "toda a determinação" dos trabalhadores nesse combate.
A secretária-geral da CGTP,Isabel Camarinha, considerou este sabádo que a Intersindical saiu fortalecida do congresso que terminou esta tarde no Seixal e com abertura para dinamizar a unidade na ação e intensificar a luta pelos direitos dos trabalhadores.
"Saímos deste congresso fortalecidos, com grande e genuína abertura para dinamizar a unidade na ação, com todos os que trabalham no nosso país, sejam eles de que nacionalidade forem, tenham que credo religioso tenham e mesmo os que não têm nenhum, votem em que partido votarem", afirmou a nova líder da CGTP no encerramento do XIV Congresso da Intersindical que a elegeu como secretária-geral.
Isabel Camarinha prometeu "intensificar a ação reivindicativa e a luta" para concretizar as prioridades da CGTP, como o aumento dos salários, considerando que as opções do Governo no Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) "adiam a resposta aos problemas estruturais do país".
Apesar de admitir que houve a inclusão de "medidas positivas" durante a discussão na especialidade do OE2020, a líder da intersindical sublinhou, contudo, que essas medidas vão exigir "ação e luta para que se concretizem".
A líder sindical avisou que a CGTP não se vai "acomodar" no que respeita às normas "gravosas" da legislação laboral e que o Governo pode contar com "toda a determinação" dos trabalhadores nesse combate.
"Contem, isso sim, com a nossa luta, com a nossa mobilização, com o nosso inconformismo, que dão suporte a esta confiança na mudança possível e necessária", afirmou Isabel Camarinha, arrancando fortes aplausos dos congressistas.
Sobre o acordo de competitividade e rendimentos que está a ser discutido na Concertação Social, a nova secretária-geral considerou que "é mais um pacote de mundos e fundos para as empresas, um conjunto de regras vagas com o objetivo de garantir ao patronato a contenção salarial".
Isabel Camarinha estará pela primeira vez na Concertação Social na segunda-feira, que vai reunir os parceiros sociais no âmbito da preparação do Conselho Europeu extraordinário.
A nova líder sindical foi hoje eleita secretária-geral da CGTP com 115 votos favoráveis que recebeu dos 147 elementos do Conselho Nacional da central sindical.
A eleição foi realizada durante a madrugada, após a eleição do Conselho Nacional, no âmbito do XIV Congresso da CGTP, que decorreu durante dois dias no Seixal.
A nova líder da maior central sindical do país recebeu ainda 25 votos brancos e um nulo.
Foi ainda eleita a nova comissão executiva da CGTP, com 134 votos a favor e nove brancos.
DF/RRA // ANP
Lusa/Fim
"Saímos deste congresso fortalecidos", diz nova secretária-geral da CGTP
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