Fesete vai aderir à greve geral de 11 de dezembro
As propostas "gravosas" do pacote laboral do Governo, que "pretendem roubar direitos, salários, subsídios, créditos e indemnizações" aos trabalhadores são o primeiro motivo invocado.
As propostas "gravosas" do pacote laboral do Governo, que "pretendem roubar direitos, salários, subsídios, créditos e indemnizações" aos trabalhadores são o primeiro motivo invocado.
Primeiro-ministro aceitou sugestão da UGT e vai reunir-se com a central sindical na próxima semana. Objetivo de Luís Montenegro é manter aberta a porta ao diálogo e conseguir chegar a um acordo, ainda que depois da paralisação convocada para 11 de dezembro.
Proposta do Livre pretendia que o valor do subsídio de refeição subisse dos atuais seis euros por dia para 11 euros em 2026.
Concentrações vão decorrer no sábado durante a manhã.
CGTP e a UGT decidiram convocar uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral, apresentado pelo Governo.
A Comissão de Trabalhadores da fábrica de Palmela decidiu aderir à paralisação convocada pela CGTP e UGT para 11 de dezembro.
A greve convocada pela Fesinap, que tem serviços mínimos, abrange os trabalhadores de todas as carreiras da Administração Pública sejam gerais ou especiais.
Sindicato sublinha que o pacote laboral defendido pelo Governo representa "um gravíssimo retrocesso nos seus direitos".
O SNPVAC pediu a marcação de uma assembleia de emergência considerando que as "alterações têm repercussões enormes no setor da aviação".
A legitimação de uma reforma mal justificada, e que passa ao lado do impacto iminente da IA no trabalho, passa por uma confederação sindical em perda.
Social-democrata e comunista protagonizaram, esta terça-feira, o segundo debate presidencial.
A menos de um mês da data prevista para a greve geral, dezenas de sindicatos já anunciaram a sua vontade de se juntar ao protesto.
"Ouvi pelas notícias que iria haver da parte de dois sindicatos, um dos médicos e outro de enfermeiros, adesão à greve e nós naturalmente faremos aquilo que está previsto também na lei", ou seja, "garantir os serviços mínimos", afirmou a ministra da Saúde.
Para o sindicato, a proposta "impõe o banco de horas e a adaptabilidade e deixa de considerar como tempo efetivo de trabalho o tempo previsto para a transmissão de informação dos doentes internados".
Segundo o candidato presidencial, o Presidente da República não tem nas suas competências "imiscuir-se em negociações que envolvem, neste caso, as confederações sindicais e o Governo".
A UGT aconselhou o executivo a "parar, escutar e reflitir", para ver "até onde podemos ir" e, assim, retirando a proposta de alteração laboral, poder levar à desistência da greve geral.