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Rio e Santana são os únicos candidatos à liderança do PSD

02 de janeiro de 2018 às 18:44
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O PSD escolherá o seu próximo presidente em 13 de Janeiro em eleições directas, com Congresso em Lisboa entre 16 e 18 de Fevereiro.

Pedro Santana Lopes e Rui Rio são os únicos candidatos às eleições directas de 13 de Janeiro, nas quais os militantes sociais-democratas escolherão o próximo presidente do PSD, disse à Lusa fonte oficial do partido.

O prazo para a entrega de candidaturas e respectivas moções de estratégia terminou hoje às 18:00.

Rui Rio formalizou a sua candidatura na quinta-feira, com a entrega na sede nacional do PSD, em Lisboa, de 2446 assinaturas e da moção intitulada "Do PSD para o país", que foi apresentada publicamente um dia antes, em Leiria.

Pedro Santana Lopes formalizou hoje a candidatura, entregando 2525 assinaturas, e a moção "Unir o partido, ganhar o país".

O PSD escolherá o seu próximo presidente em 13 de Janeiro em eleições directas, com Congresso em Lisboa entre 16 e 18 de Fevereiro.

Mais de 70 mil militantes do PSD vão poder participar na escolha do próximo presidente social-democrata, universo eleitoral semelhante a outras eleições do partido em que houve disputa de liderança.

De acordo com a secretaria-geral do PSD, os militantes com quotas pagas até ao fecho dos cadernos eleitorais (15 de Dezembro) e que poderão votar nas próximas eleições são 70.385.

Nas primeiras directas do PSD, em 05 de maio de 2006, com o candidato único Marques Mendes, foram cerca de 55 mil os eleitores, tendo votado apenas perto de 20 mil.

Em 2007, com Marques Mendes contra Menezes, subiu o universo eleitoral - para 63.042 - e o número de votantes - 39.353.

Em 2008, com quatro candidatos à liderança (Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes e Patinha Antão) sobe novamente o número de eleitores - 77.090 - e o de votantes - 45.592.

Dois anos depois, em 2010, voltam a ser quatro os candidatos à liderança (Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco e Castanheira Barros) e regista-se o recorde no número de eleitores - 78.094 - e no de votantes, que ficam nos 51.748.

Nas eleições directas de 2012, 2014 e 2016 Passos Coelho foi sempre candidato único e o número de eleitores rondou os 50 mil e o número de votantes andou perto dos 20 mil militantes.

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