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Reportagem. O adeus a Sampaio, o "herói discreto"

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 12 de setembro de 2021 às 15:54

Personalidades de todo o mundo, da direita à esquerda, de Filipe VI a José Sócrates, juntaram-se para uma última homenagem ao chefe de Estado que deixa uma "herança de consensos" e "humanismo".

O barulho do rufar dos tambores ouve-se à distância, mas vai-se aproximando do claustro do Mosteiro dos Jerónimos. É o aproximar da guarda da GNR, que escoltava a urna do antigo Presidente da República, Jorge Sampaio. As cabeças vão revirando. A de Rui Rio, presidente do PSD, sentado ao lado de Fernando Medina, autarca socialista de Lisboa. A de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, sentado ao lado de Carlos César, presidente do PS. A de José Sócrates ao lado de Marques Mendes. A do rei de Espanha, Filipe VI, ao lado do primeiro-ministro cabo verdiano, Ulisses Correia e Silva. Personalidades de diferentes partes do mundo e quadrantes sociais e políticos, da direita à esquerda, que se juntaram este domingo em Belém para prestar uma última homenagem à vida de antigo chefe de Estado, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e homem de família – um reflexo da construção de pontes e convergências de Jorge Sampaio ao longo da sua vida política.

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