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Está a circular nas redes sociais um documento forjado das secretas portuguesas com um alegada operação contra o líder do Chega. O Sistema de Informações já fez uma participação à Procuradoria-Geral da República.
O Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) fez uma participação à Procuradoria-Geral da República depois de ter conhecimento de que está a circular nas redes sociais um documento falso que atribui a um dos ramos das secretas portuguesas uma operação para "reduzir a influência de André Ventura". A apresentação da queixa, que será contra desconhecidos, foi confirmada àSÁBADOoficialmente pelo gabinete do Secretário-Geral do SIRP, embaixador Vítor Sereno.
RUI MINDERICO/ LUSA_EPA
Em causa está um documento com o logótipo do SIRP que começou a circular nas redes sociais no início deste ano. Com data de 11 de janeiro, o ficheiro simula um relatório do Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED, a secreta externa) que, num alegado contexto de crescimento da candidatura de André Ventura às presidenciais de 2026, lança uma operação com o nome de código de "Aquila 26" com medidas para contrariar a influência do líder do Chega.
Em resposta às questões da SÁBADO, o gabinete do secretário-geral do SIRP foi peremptório: "O referido documento é falso" e "o SIRP dirigiu uma participação à Procuradoria-Geral da República".
Contactado pela SÁBADO, um antigo analista de informações também não teve dúvidas em classificar o documento de falso, explicando as várias falhas e incongruências, que vão da linguagem utilizada à respetiva classificação.
O primeiro erro é a atribuição do documento ao Sistema de Informações Estratégicas de Defesa. "O SIED só atua no estrangeiro. O documento a existir tinha de ser pelo menos da SIS", explica este especialista. O documento surge também classificado como sendo "ultra secreto", categoria que "não existe". Segundo a mesma fonte, os documentos do SIRP possuem apenas cinco formas de classificação, sendo elas: "reservado, confidencial, secreto, muito secreto e não classificado".
"Quando um documento é confidencial, surge no cabeçalho e no rodapé e é classificado como secreto ou muito secreto. Para ter acesso a ele é preciso uma acreditação especial, uma vez que se trata de uma informação que só circula em determinadas mãos dentro do próprio sistema."
DR
Uma outra falha relaciona-se com os destinatários que surgem destacados. São eles: o "Chefe da Divisão de Operações Estratégicas", o "Analista Sénior em Contra-Influência" e o "Diretor de Operações". "Não se mencionam nomes de pessoas neste tipo de documentos, incluindo diretores. Está tudo muito errado. Nota-se que foi feito ao estilo americano", defende acrescentando que estes documentos não são divulgados a um sábado. "O documento é datado de 11 de janeiro, ou seja, um sábado. Ninguém trabalha ao sábado. Isso, então, é bastante estranho."
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