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Desde o início de setembro que a procura por explicações já aumentou 112%. A acompanhar esta subida, estão também os preços por cada sessão.
Com o regresso às aulas e a falta de professores, a procura por explicadores tem aumentado. De acordo com os dados da Fixando, uma plataforma que liga clientes a especialistas em todos os serviços, entre os dias 11 e 17 de setembro os pedidos por aulas particulares aumentaram 112%.
Getty Images
"A Fixando acredita que muitos pais recorrem a explicações para os filhos com receio das lacunas que a falta de professores em muitas disciplinas pode trazer, o que resulta num esforço financeiro maior para muitas famílias, que já passam por dificuldades para equilibrar o orçamento doméstico", lê-se num comunicado.
Durante o período em análise, as sessões que juntam várias disciplinas foram as mais requisitadas, tendo registado um aumento de 212%. A matemática (29%) e o português (21%), que são transversais a todos os ciclos de ensino, seguem-se como as disciplinas mais solicitadas. No ensino secundário, destacam-se também os pedidos de explicações para biologia (7%).
A acompanhar o acréscimo de pedidos, está também o preço das sessões, que face ao ano passado aumentou cerca de 6%. Em 2022, o preço por aula rondava os 16 euros. Este ano ronda os 17 euros. "Estamos a falar de um setor que, apesar de ser pouco afetado pela inflação, tem verificado um aumento constante da procura e, por isso mesmo, é natural que se verifique uma ligeira subida dos preços de aulas particulares", explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando, no comunicado.
Embora se tenha verificado um aumento médio de valores em 6%, existem disciplinas onde essa subida foi mais significativa. É o caso do inglês, por exemplo, onde o preço subiu cerca de 32%. Enquanto em 2022 os encarregados de educação pagavam 12 euros por sessão, em 2023 paga-se agora cerca de 19 euros. "Ao fim do mês, as despesas adicionais de uma família com explicações podem superar facilmente os 100€. Com muitas outras despesas já associadas à educação e ao bem-estar das crianças, o investimento em explicações pode representar um desafio financeiro significativo para muitas famílias com filhos em idade escolar", acrescentou Alice Nunes.
Quanto à distribuição geográfica, é na área metropolitana de Lisboa que muitos encarregados optam por colocar os jovens nas aulas particulares. De acordo com a Fixando, 39% das procuras foram registadas no distrito de Lisboa, 13% em Setúbal e outras 13% no Porto.
Apenas 11% têm aulas duas vezes por semana
Para os pais, a escolha das disciplinas não parece ser uma decisão muito difícil. O problema é eleger a frequência das explicações. Segundo a Fixando, 48% dos encarregados de educação ainda não sabe qual a assiduidade ideal, e como tal prefere seguir as recomendações dos próprios professores. Já 41% opta por oferecer aos seus educandos aulas particulares, uma vez por semana. Estas percentagens contrastam quando comparadas com os restantes 11%, que optam por ter duas aulas por semana.
Também com a proximidade da passagem para o ensino superior é normal que a procura por estas sessões aumente. De acordo com a plataforma, alunos do secundário representam a maioria dos pedidos (55,4%). Na grande generalidade dos casos (73%), o principal objetivo passa pela melhoria das notas com vista ao acesso às universidades.
Mas a chegada ao ensino superior não é sinónimo de que se abandonem as explicações, 20,2% usam este reforço. A lista conta também com pedidos de explicações por parte de encarregados de educação dos alunos do 3º ciclo do ensino básico (11,6%), do 1º ciclo (8,6%) e, por fim, do 2º ciclo (4,2%). Nestes casos, cerca de 20% procura "apoio educativo de preparação para testes", e 30% deseja que os jovens aprendam "temas e técnicas de aprendizagens novas".
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