NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Conselho Nacional de Ética admite que existe confusão entre alguns profissionais sobre que o que é a objeção de consciência e quando pode ser usada.
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) está a preparar uma recomendação, por iniciativa própria, para clarificar o que é e como pode ser usada a figura da objeção de consciência no contexto dos cuidados de saúde, avança o jornalPúblico. Segundo a presidente deste órgão consultivo, Maria do Céu Patrão Neves, o objetivo é que o documento tenha "recomendações muito claras, precisas e concretas".
Esta recomendação pode estar pronta já em janeiro. O CNECV decidiu avançar para ela quando, a propósito da discussão da eutanásia o tema voltou à praça pública. "É verdade que tem sido sempre discutido por causa da IVG [Interrupção Voluntária da Gravidez], é uma constante, mas foi com a lei da morte medicamente assistida que entendemos que a problematização da objeção de consciência ia ganhar nova importância. Uma das missões do Conselho é dar resposta ao que são interrogações da própria sociedade e dos profissionais de saúde, e é nisso que estamos a trabalhar", apontou a responsável ao mesmo diário.
No caso da IVG que está em implementação, os dados que existem, de um relatório da Entidade Reguladora da Saúde feito na sequência de vários trabalhos do Diário de Notícias, indicavam que apenas 13% dos especialistas em obstetrícia-ginecologia realizavam esta intervenção. Atualmente a lei já prevê que a objeção de consciência "não pode ser invocada em situação urgente e que implique perigo de vida ou grave dano para a saúde da mulher", mas projetos de lei do PS e do BE querem que haja mais garantias associadas.
Uma das recomendações, neste caso do Bloco em relação a maior pedagogia junto dos profissionais, é algo que o CNECV já identificou também como necessário. "Entendemos que é preciso, de facto, fazermos um trabalho de pedagogia sobre o que é e o que não é a objeção de consciência, porque realizámos algumas audições sobre esta matéria e percebemos que esse entendimento não é rigoroso nem objetivo por parte de algumas pessoas. Há quem, por vezes, invoque este conceito, confundindo-o com outros conceitos próximos, mas que têm tratamentos éticos e jurídicos diferentes. É preciso fazer um trabalho pedagógico sobre o que está coberto pela objeção de consciência", admitiu Maria do Céu Patrão Neves.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.