Rui Portugal, André Peralta Santos e Carla Araújo apresentaram candidaturas para serem diretor-geral da Saúde. Prazo de entrega de candidaturas terminou esta semana.
André Peralta Santos, Carla Araújo e Rui Portugal são três nomes que se apresentaram para substituir Graça Freitas no cargo de diretor-geral da Saúde. O prazo para a apresentação de candidaturas terminou esta terça-feira, 20 de junho. Não se sabe se haverá mais candidatos ao cargo.
TIAGO PETINGA/LUSA
André Peralta Santos confirmou a sua candidatura esta terça-feira ao jornal Expresso. É o atual subdiretor-geral da Saúde e foi uma figura em destaque durante as reuniões entre os organismos de saúde e o Governo durante a pandemia. André Peralta Santos é especialista em saúde pública desde 2015 e assistente da carreira médica no Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central desde 2016.
Rui Portugal, ex-subdiretor-Geral da Saúde, é especialista em saúde pública e foi coordenador do Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo. Ficou famoso o momento em que sugeriu, no Natal de 2020, que as famílias optassem por trocar compotas em vez do tradicional jantar. No final de maio Rui Portugal apresentou a demissão do cargo que ocupava, numa altura em que era o único candidato conhecido a suceder a Graça Freitas na liderança da DGS, hipótese que assumiu em fevereiro, ao jornalPúblico.
O médico chegou a assumir as funções de diretor-geral da Saúde em substituição de Graça Freitas já este ano, tendo chegando a assinar, em 10 de maio, a orientação sobre os cuidados de saúde durante o trabalho de parto, que mereceu forte contestação da Ordem dos Médicos.
Carla Araújo tem formação em Gestão em Saúde e integrou o gabinete de crise durante a pandemia de covid-19. Confirmou a sua disponibilidade para substituir Graça Freitas ao jornal Observador.
Os currículos dos candidatos vão agora ser avaliados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), que irá indicar três nomes para serem avaliados pelo Governo. O concurso foi aberto com urgência mas a decisão pode demorar vários meses.
Dois nomes que foram referidos como possíveis sucessores de Graça Freitas e que acabaram por não avançar foram os de Raquel Duarte - que se candidatou em 2017 - e o de Gustavo Tato Borges - atual presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Saúde Pública.
Apesar de Graça Freitas ter anunciado em dezembro a intenção de não continuar no cargo, o Ministério da Saúde só no início de maio enviou à CReSAP o pedido para abertura de concurso. Em abril, o ministro da Saúde tinha dito que a decisão sobre quem vai substituir Graça Freitas à frente da DGS seria tomada até meio do ano, garantindo que não havia qualquer descontinuidade de funções.
Sobre o concurso para o novo diretor-geral, Manuel Pizarro disse que está a decorrer "cumprindo a lei, com a transparência e isenção que um concurso destes deve ter", esclarecendo que é conduzido por instituição que o Ministério da Saúde não tutela. Manuel Pizarro desejou que o concurso esteja concluído "o mais rapidamente possível", mas ressalvou que os "'timings' próprios" da CReSAP têm que ser respeitados.
Em março deste ano, Graça Freitas afirmou que a decisão de deixar o cargo foi do foro pessoal.
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