Aos outros dois foi aplicada a medida de coação de apresentações periódicas.
Quatro dos seis detidos por atividades terroristas e incitamento ao ódio, e que pertencem a grupo neonazi, ficaram esta quarta-feira em prisão preventiva e aos outros dois foi aplicada a medida de coação de apresentações periódicas.
Um dos detidos que vai continuar em prisão preventiva, adiantou à Lusa fonte próxima do processo, é o polícia da PSP que estava em comissão de serviço na Polícia Municipal de Lisboa e que foi identificado como sendo um dos membros do Movimento Armilar Lusitano (MAL), tal como os restantes cinco detidos na terça-feira.
Os seis detidos na terça-feira foram hoje presentes a juiz de instrução para primeiro interrogatório e para aplicação das respetivas medidas de coação. Em causa estão crimes e infrações relacionados com grupos e atividades terroristas, discriminação e incitamento ao ódio e à violência e posse de arma proibida.
No âmbito da operação "Desarme 3D", adiantou a Polícia Judiciária (PJ) em comunicado, foi apreendido material explosivo de vários tipos, várias armas de fogo, algumas das quais produzidas através de impressão 3D, várias impressoras 3D, várias dezenas de munições, várias armas brancas e material informático, entre outros elementos de prova.
"A investigação resultou da deteção ‘online’ de indicadores de manifestações extremistas por parte de apologistas de ideologias nacionalistas e de extrema-direita radical e violenta, seguidores de um ideário antissistema e conspirativo, que incentivava à discriminação, ao ódio e à violência contra imigrantes e refugiados", referiu a PJ.
De acordo com a PJ, o Movimento Armilar Lusitano pretendia constituir-se como um movimento político apoiado numa milícia armada.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.