Aos outros dois foi aplicada a medida de coação de apresentações periódicas.
Quatro dos seis detidos por atividades terroristas e incitamento ao ódio, e que pertencem a grupo neonazi, ficaram esta quarta-feira em prisão preventiva e aos outros dois foi aplicada a medida de coação de apresentações periódicas.
Um dos detidos que vai continuar em prisão preventiva, adiantou à Lusa fonte próxima do processo, é o polícia da PSP que estava em comissão de serviço na Polícia Municipal de Lisboa e que foi identificado como sendo um dos membros do Movimento Armilar Lusitano (MAL), tal como os restantes cinco detidos na terça-feira.
Os seis detidos na terça-feira foram hoje presentes a juiz de instrução para primeiro interrogatório e para aplicação das respetivas medidas de coação. Em causa estão crimes e infrações relacionados com grupos e atividades terroristas, discriminação e incitamento ao ódio e à violência e posse de arma proibida.
No âmbito da operação "Desarme 3D", adiantou a Polícia Judiciária (PJ) em comunicado, foi apreendido material explosivo de vários tipos, várias armas de fogo, algumas das quais produzidas através de impressão 3D, várias impressoras 3D, várias dezenas de munições, várias armas brancas e material informático, entre outros elementos de prova.
"A investigação resultou da deteção ‘online’ de indicadores de manifestações extremistas por parte de apologistas de ideologias nacionalistas e de extrema-direita radical e violenta, seguidores de um ideário antissistema e conspirativo, que incentivava à discriminação, ao ódio e à violência contra imigrantes e refugiados", referiu a PJ.
De acordo com a PJ, o Movimento Armilar Lusitano pretendia constituir-se como um movimento político apoiado numa milícia armada.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.