O forte aumento de novas infeções pelo SARS CoV-2, responsável pela covid-19, levou o Governo a proibir a circulação de e para a Área Metropolitana de Lisboa durante o fim de semana.
É já a partir das 15h00 desta sexta-feira, 18 de junho, e até às 06h00 da próxima segunda-feira que vigora a proibição de entrada ou saída da Área Metropolitana de Lisboa (AML) devido ao forte aumento da incidência da covid-19 na região.
Ponte 25 abril
Ontem, o Governo anunciou que face à evolução da situação epidemiológica na região seriamproibidas as deslocações de e para a AMLdurante o fim de semana. A circulação entre concelhos da AML, contudo, é permitida.
A região, que conta com 2,86 milhões de habitantes, conta com quatro concelhos acima dos limites de risco e que foram forçados a não acompanhar a generalidade do país na fase de desconfinamento que vigora desde 10 de junho. O município em pior situação é Sesimbra, que superou pela segunda semana consecutiva os 240 casos por 100 mil residentes em 14 dias e, por isso, terá medidas mais apertadas, incluindo o encerramento da restauração às 15h30 durante o fim de semana.
Também com restrições que incluem oteletrabalho obrigatórioe horários mais reduzidos na restauração e comércio estão mais trêsconcelhosda AML: Cascais, Lisboa e Sintra. O município da capital já tinha sido um dos que tinha ficado para trás a 10 de junho, quando foram aliviadas as medidas na generalidade do território de Portugal continental.
Os restantes 14 concelhos da AML - Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Setúbal e Vila Franca de Xira - encontram-se em situação de alerta, ou seja, superaram esta semana os 120 casos por 100 mil residentes e, caso continuem nesse patamar na próxima semana, também irão recuar.
A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, indicou ontem, no final do Conselho de Ministros, que face à evolução da pandemia para uma situação "preocupante", afase de desconfinamentoprevista para 28 de junho "dificilmente poder-se-á verificar".
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.