Será entregue um Auto de Notícia com a identificação dos diversos organizadores e participantes, garante a PSP. Governo suspendeu negociações após uso de tochas, fumos e petardos.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai fazer uma participação ao Ministério Público (MP) sobre a manifestação de bombeiros sapadores junto à sede do Conselho de Ministros e de vários ministérios, em Lisboa. "A PSP irá elaborar um Auto de Notícia sobre esta manifestação não legalmente comunicada e remetê-lo ao Ministério Público (MP), com a identificação dos diversos organizadores e participantes", lê-se em nota enviada pela PSP à imprensa.
O protesto começou às 8h45 desta terça-feira sem ter sido comunicado pelos bombeiros às autoridades, como está previsto na lei. "A PSP só teve conhecimento desta manifestação através das redes sociais, tendo, com base nessa informação, estabelecido um dispositivo policial, no sentido de garantir a segurança e ordem pública", lê-se em comunicado enviado pela PSP às redações.
"A PSP, face à deslocação apeada dos manifestantes e às intenções demonstradas de se dirigirem para o Campus XXI, optou por fazer cortes de trânsito de forma a garantir a segurança de pessoas e bens, tendo decidido, igualmente, montar um primeiro perímetro de dissuasão e um segundo perímetro de contenção, mais próximo do Campus XXI", adianta a nota.
MIGUEL A. LOPES / LUSA
A meio da manhã, cerca das onze horas, os manifestantes lançaram petardos e tochas junto à sede governamental. "O perímetro de contenção, já montado no local, constituído pelo Corpo de Intervenção e por Equipas de Intervenção Rápida, garantiu a segurança do edifício, tendo assegurado o normal funcionamento daquele órgão de soberania e da sede da Caixa Geral de Depósitos, até ao final do protesto."
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Tensão durante protestos: Sapadores rompem o cordão policial
"A PSP considera inadequados este tipo de protestos que vão contra as disposições legais em vigor, facto agravado pela utilização, por parte dos manifestantes, de artigos de pirotecnia (factos que serão devidamente identificados no Auto de Notícia a remeter ao MP) que colocaram em risco a integridade física dos polícias (que se encontram no local para proteger pessoas e bens), dos jornalistas que se encontram a desempenhar a sua missão de prestação de informação e demais cidadãos surpreendidos, na via pública, por esta ação", frisa a PSP.
O Governo decidiu suspender as negociações com os bombeiros sapadores depois do uso de tochas, fumos e petardos, por "não aceitar negociar perante formas não ordeiras de manifestação".
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