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PSP expulsou 23 e suspendeu 40 polícias em 2017

Entre os 1.317 processos disciplinares decididos, 1.061 foram arquivados. O relatório revela ainda que o efectivo da PSP diminuiu com a saída de 850 polícias.

Entre 2016 e 2017 o efectivo da PSP diminuiu 3,10%, tendo-se registada a saída de mais de 850 polícias, maior parte dos quais para a reforma e pré-aposentação. Mas a PSP expulsou também 23 polícias e suspendeu 40 em 2017, na sequência de processos disciplinares, num ano em que cerca de 80% dos casos foram arquivados.

O balanço social de 2017 foi publicado esta segunda-feira na página oficial da Polícia de Segurança Pública e adianta que no ano passado, foram instaurados 1.601 novos processos disciplinares e decididos 1.317 processos, tendo transitado 3.429 processos para 2018.

Entre os 1.317 processos disciplinares decididos, 1.061 (80,56%) foram arquivados, tendo sido a pena de multa (160) a maior consequência dos processos decididos.

Segundo a PSP, entre os processos decididos, 40 (3,04%) tiveram como decisão final a aplicação da pena de suspensão, 33 (2,51%) resultaram em repreensão escrita e 23 (1,75%) na demissão.

Comparativamente a 2016, o efectivo da PSP diminuiu em 669 trabalhadores (3,10%), tendo em conta que também entraram alguns agentes. No total, havia 21.559 trabalhadores no activo à altura do balanço. O documento ressalva que transitaram 2.226 processos disciplinares de 2016 para 2017.

Segundo a PSP, 97,2% (20.890) da totalidade dos recursos humanos são elementos policiais, tendo-se verificado, no ano passado, a saída de 850 efectivos e o motivo mais relevante foi a pré-aposentação (43,41%), seguido de comissões de serviço (34%) e aposentação (10,94%).

As posições em que o número de polícias mais decresceu foram as de agente (menos 588 efectivos) e chefes (menos 73 efectivos).

O balanço social de 2017 indica também que quase um quarto dos polícias faltaram ao trabalho no ano passado devido a acidentes de serviço ou doenças profissionais, apesar de a principal causa de absentismo laboral ter sido doença (49%).

Dos casos de incapacidade relatados durante 2017 destaca-se que "53 casos resultaram numa incapacidade permanente parcial, 42 resultaram numa incapacidade temporária e absoluta e 14 numa incapacidade temporária e parcial para o trabalho habitual", pode ler-se no documento.

A PSP sublinha que, comparativamente ao ano 2016, verifica-se que em 2017 existiu uma diminuição de 53,81% no número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente em serviço.

O relatório mostra igualmente que 0,20% do efectivo policial da PSP esteve ausente do serviço em 2017 por estar a cumprir penas disciplinares.

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