O ex-secretário regional Manuel António Correia exige a demissão do líder do governo regional que caiu em moção de censura, e afirma que, caso Albuquerque não se demita, apresenta as assinaturas necessárias para convocar um congresso.
Manuel António Correia, advogado, ex-secretário regional e militante do PSD Madeira, anunciou que será candidato à liderança do partido na sequência da moção de censura que derrubou o governo regional de Miguel Albuquerque, com votos a favor do Chega, JPP, PS, PAN e IL.
O anúncio foi feito através de uma publicação na rede social Facebook em que Correia exigiu a demissão imediata de Albuquerque e afirmou que, caso tal não suceda, entregará as assinaturas necessárias para forçar eleições internas na divisão regional do partido.
A aprovação da moção de censura, escreveu, "marca um ponto crítico para a nossa Autonomia, expondo uma crise política há muito anunciada e que ameaça a estabilidade da Região e a credibilidade do PSD-Madeira enquanto força política". Como tal, acrescenta que defende "a realização de eleições regionais antecipadas, a agendar com a dilação necessária para que, antes delas, o PSD-Madeira possa levar a efeito eleições internas".
Adiante, clarifica que exige "a demissão imediata do Dr. Miguel Albuquerque de presidente do PSD-Madeira" e a convocação de eleições para definição de nova liderança, ameaçando que, caso Albuquerque não se demita, reunirá "as assinaturas necessárias, para, nos termos dos respetivos estatutos, o Conselho Regional poder convocar um Congresso Regional extraordinário eletivo".
Avançou ainda a sua candidatura para as presumíveis eleições internas, apresentando-se como o candidato "para unir o partido, recuperar a confiança dos Madeirenses e Porto-Santenses e para voltarmos a ter uma liderança que inspire esperança e devolva a credibilidade e estabilidade política à Região".
Na sequência da aprovação da moção de censura, Miguel Albuquerque disser que iria pedir eleições antecipadas para a região autónoma, mas rejeitou a celebração de um congresso extraordinário para novas eleições internas, afirmando que "neste momento o partido tem de estar unido, porque [tem] um combate político pela frente".
Manuel António Correia disputou o último pleito interno do PSD Madeira, em março, contra Albuquerque, perdendo por 2243 votos contra 1856. No rescaldo dos resultados, disse que as eleições "não foram justas porque não houve igualdade de oportunidades para as duas candidaturas".
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
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O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
