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PSD e Chega: Costa pode ser a cola que une a direita

Margarida Davim
Margarida Davim 15 de novembro de 2020 às 20:04

Sociais-democratas desvalorizam acordo nos Açores, mas há um “pragmatismo” que obriga a contar com todos os votos, mesmo os da exrema-direita

O momento em que António Costa assinou acordos com BE, PCP e PEV para tirar o poder a Pedro Passos Coelho mudou tudo. E se o passismo era a cola que unia a esquerda, o costismo pode muito bem ser a argamassa que junta a direita. Mesmo que essa direita inclua o Chega. É com base nesta premissa que se olha no PSD para o acordo nos Açores com o partido de André Ventura. Há quem esteja contra, quem seja a favor e quem jure não haver qualquer acordo, mas a análise volta sempre ao pecado original da geringonça.

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