Sábado – Pense por si

CDS, Chega... Qual é o limite para as coligações do PSD?

Filipa Vaz Teixeira 09 de fevereiro de 2020 às 14:58

Chegou ao fim o 38º Congresso do PSD e os militantes vão para casa, sem grande entusiasmo ou derrotismo. Apenas num estado latente que transparece inquietações difíceis de dissolver – será que Rui Rio conseguirá elevar o ânimo do partido até 2023?

Cinzento talvez seja a cor mais indicada para ilustrar o espírito vivido neste congresso de consagração de Rui Rio. Se é verdade que a oposição se rendeu às evidências das eleições internas, onde Rio sacou uma vitória pragmática (ao seu jeito) à segunda volta, não deixa de ser igualmente notório que a união pedida ao longo dos três dias do Congresso – ora por apoiantes de Rio, que neste pedido solidificam a posição do líder, ora pelos apoiantes de Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz, que neste momento têm pouca margem de manobra se não alinhar com a rígida bússola de Rio – é uma união sem chama ou especial éden laranja à vista.

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