Sábado – Pense por si

PSD acusa Governo de promover farsa no combate à precariedade

A deputada do PSD Carla Barros lembrou as situações actuais na saúde e educação do país.

O PSD acusou esta terça-feira o Governo de falhar no compromisso com os trabalhadores, qualificando de farsa o combate à precariedade, depois de dados oficiais apontarem para o aumento dos contratos de prestação de serviços.

Rui Rio
Rui Rio
Rui Rio
Rui Rio
Rui Rio
Rui Rio

"Este combate à precariedade não passa de uma farsa deste Governo, na qual sustentou a base deste acordo parlamentar", acusou a deputada social-democrata Carla Barros, em declarações aos jornalistas no parlamento.

O jornalPúblicoavançou terça-feira que em 2017 voltaram a aumentar os trabalhadores a recibo verde no Estado, citando dados da Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) segundo os quais no final do segundo semestre de 2017, os serviços do Estado central e as autarquias tinham 17.728 pessoas em regime de prestação de serviços, mais 14,6% do que em 2016.

"O Governo está a falhar no compromisso com os trabalhadores, está a falhar no compromisso, em particular, com os trabalhadores da administração pública, está a falhar com as famílias que depositaram expectativas de que a sua vida profissional iria ser regularizada, e está a aumentar o fosso, o problema, da precariedade", argumentou Carla Barros.

Para a deputada do PSD, que pediu formalmente esclarecimentos ao ministro do Trabalho, o Governo não só falha em "resolver a precariedade dos trabalhadores existentes, com base no programa de regularização extraordinária dos vínculos precários", como ainda "está a criar nova precariedade".

Carla Barros argumentou que esta situação é "particularmente preocupante" perante "um Serviço Nacional de Saúde em ruptura" e "casos de falta de pessoal no Ministério da Educação e nas escolas".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.