O presidente do PS não revelou se o congresso do partido será adiantado, mas garante que os socialistas estão preparados para qualquer eventualidade.
Carlos César, presidente do PS, reagiu esta tarde à demissão do líder do PS como primeiro-ministro. "São notícias que sobressaltaram a sociedade portuguesa e que perturbam as nossas consciências", começou, destacando que no que se refere a António Costa, só se sabe o que figura no comunicado de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Perante a demissão de Costa, "cabe-me como presidente do PS e assim interpretando o sentimento de todos os socialistas portugueses, prestar homenagem à exemplaridade do seu gesto e ao seu sentido de responsabilidade evidenciado". "Costa agiu de forma que reconhecemos como legítima", afirmou.
"Sempre pôs em primeiro lugar a credibilidade e transparência das instituições que sempre serviu ao longo da sua vida cívica e política. Prestamos também o nosso reconhecimento ao seu enorme legado como governante, ultrapassando dificuldades políticas e adversidades em consequência da pandemia e conflitos armados em curso", defendeu Carlos César. "Portugal está melhor, superou grande parte daquelas dificuldades, reganhou confiança junto dos mercados e das instituições europeias e internacionais."
Elogiou a sua "condução lúcida e firme como líder do governo". "Prestamos enfim reconhecimento pela forma como liderou o PS e que teve a sua maior demonstração no apoio dos portugueses ao PS nas últimas legislativas. Continuamos a contar com Costa para servir o País e ajudar o PS", concluiu.
Aos jornalistas, afirmou que se tem que avaliar a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa e que a mesma será depois comentada. Ao PS, cabe "o reconhecimento da nobreza da atitude do primeiro-ministro, sobre quem não recai uma acusação formal". Finalmente garantiu que o PS está preparado para "qualquer circunstância", seja "eleições antecipadas, ou mudança na liderança do governo do país". Não revelou se o congresso do PS será reagendado para mais cedo. Estava marcado para 15, 16 e 17 de março de 2024.
António Costa demitiu-se hoje na sequência das buscas devido ao caso do lítio e hidrogénio, e após saber que era alvo de investigação por parte do Supremo Tribunal de Justiça.
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