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Problema dos votos de militantes da Madeira é "para resolver depois", assume Rio

11 de janeiro de 2020 às 16:52
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Depois de votar para as eleições do partido, o líder social-democrata vincou que "as regras vão ser cumpridas e que, "se em algum sítio ou circunstância não forem, há órgãos próprios para obrigar ao cumprimento".

O candidato à liderança doPSDRui Rio apelou este sábado à participação na votação para as diretas do partido, afirmando que a eventual impugnação ou irregularidade das eleições na Madeira é "um problema para resolver depois".

"A Aberto João Jardim e mais 103 pessoas [do PSD Madeira] que cumpriram as suas obrigações provavelmente foi-lhes negado o direito de votar. Ele não estará contente e com razão. O que é aqui negar o direito de votar? Se o caderno eleitoral disponibilizado não é o oficial, obviamente que todos os votos que entrem na urna estão automaticamente anulados", observou Rui Rio aos jornalistas depois de votar na sede do PSD no Porto.

Apelando à participação dos militantes e observando que estão a votar "em grande escala", o ainda líder do PSD disse que a questão da Madeira "é um problema para resolver depois", nomeadamente no que diz respeito a apurar a "importância dos 104 votos no resultado global".

"Vamos acreditar que as coisas vão correr bem e que só há um problema focado na Madeira que está mais do que clarificado e será tratado nos órgãos próprios", afirmou.

O social-democrata vincou que "as regras vão ser cumpridas e que, "se em algum sítio ou circunstância não forem, há órgãos próprios para obrigar ao cumprimento".

"O que pode acontecer é - e espero que não - isto levar a recursos", alertou.

Rui Rio apelou ainda à participação dos militantes.

"Segundo me disseram à entrada, [a participação] está a ser muito grande, ou seja, os militantes estão a votar em grande escala", disse.

Mais de 40 mil militantes do PSD podem votar hoje na escolha do próximo presidente social-democrata, menos 30 mil do que há dois anos, numa disputa a três que pode obrigar a uma inédita segunda volta.

O atual presidente do PSD, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais Miguel Pinto Luz são os três candidatos que disputam a presidência do partido em eleições diretas.

Se nenhum deles obtiver hoje mais de 50% dos votos, a segunda volta realiza-se daqui a uma semana, dia 18, entre os dois candidatos mais votados, o que seria inédito no PSD, apesar de a regra estar nos estatutos desde 2012.

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