Sábado – Pense por si

Presidente da Câmara de Barcelos "colocado em liberdade"

09 de outubro de 2019 às 20:00
As mais lidas

Segundo Nuno Cerejeira Namora, funcionários judiciais foram hoje à tarde à casa de Costa Gomes e "retiraram-lhe a pulseira eletrónica".

O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, que estava em prisão domiciliária no âmbito da Operação Teia, foi hoje "colocado em liberdade", disse à Lusa um dos advogados do autarca.

Segundo Nuno Cerejeira Namora, funcionários judiciais foram hoje à tarde à casa de Costa Gomes e "retiraram-lhe a pulseira eletrónica".

Miguel Costa Gomes estava em prisão domiciliária desde 03 de junho, indiciado dos crimes de corrupção passiva e de prevaricação, no âmbito da operação Teia.

Em setembro, um juiz de instrução criminal decidiu manter estas medidas de coação.

No entanto, a defesa de Costa Gomes tinha interposto recurso para o Tribunal da Relação do Porto, que hoje o "restituiu à liberdade".

Na operação Teia, e além de Costa Gomes, são ainda arguidos o entretanto demissionário presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, e a mulher, a empresária Manuela Couto.

O outro arguido é o ex-presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto Laranja Pontes, que entretanto se reformou.

O processo está relacionado com alegados favorecimentos às empresas de Manuela Couto por parte do município de Barcelos e do IPO/Porto, a troco de favores políticos conseguidos por Joaquim Couto.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.