Segundo João Soares, Augusto Santos Silva é "o mais histriónico e visível expoente" dessa campanha contra Seguro, feita "abaixo dos níveis mínimos de civilidade, dignidade e solidariedade".
O antigo ministro e dirigente do PS João Soares declarou este sábado, 01, apoio a uma eventual candidatura presidencial de António José Seguro, que considera estar a ser alvo de "uma campanha de 'bullying' político" dentro do partido.
João SoaresDavid Martins / Correio da Manhã
Numa mensagem publicada hoje de madrugada na sua página do Facebook, João Soares divulgou uma "declaração pessoal de interesses" sobre as eleições presidenciais de 2026: "Votarei em António José Seguro nas próximas eleições presidenciais. Se, como espero, ele, confirmando o que se afigura como certo a qualquer observador mesmo menos atento, decidir apresentar a sua candidatura".
Quanto à posição a adotar pelo PS, o antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa entende que "poderá ser bom que os órgãos nacionais do PS possam debater a questão das eleições presidenciais", desde logo na reunião da Comissão Nacional marcada para dia 08, "ouvindo direta e desejavelmente os eventuais candidatos, claro".
"Também a Comissão Política Nacional a que pertenço, já agora, para aí poder exprimir a minha posição, que aliás já transmiti pessoalmente ao nosso secretário-geral. Mas, se houver mais de um socialista disposto a candidatar-se, penso que será incorreto e indesejável passar para umas dezenas de militantes decisões que na boa tradição republicana, socialista e laica devem ser do povo português", acrescenta.
Segundo João Soares, António José Seguro, que foi secretário-geral do PS entre 2011 e 2014, "foi, e continua a ser, objeto de uma campanha de 'bullying' político, tentando diminuir e menosprezar por vezes de forma ignóbil as suas qualidades" por parte de "uma nomenklatura de vários quadrantes do PS".
O antigo ministro da Cultura nomeia Augusto Santos Silva, ex-presidente da Assembleia da República, como "o mais histriónico e visível expoente" dessa campanha contra Seguro, feita "abaixo dos níveis mínimos de civilidade, dignidade e solidariedade" por "uma nomenklatura" que "não tolera que os privilégios políticos de que tem disposto sejam postos em causa".
Com base nas sondagens, João Soares sustenta que Seguro "é hoje indiscutivelmente o melhor colocado na esquerda, e no centro esquerda, em termos de intenções de voto", ainda sem ter "dado indicação expressa de que se candidata".
O seu apoio a Seguro é justificado com "razões de respeito, confiança e amizade", elogios ao seu "percurso pessoal político e cívico, desde a juventude até agora", aos "valores do socialismo democrático" e ao modo como exerceu funções políticas e cívicas, no seu entender, com "provas de seriedade inquestionável".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.