"Na próxima semana, o Governo vai avaliar a situação e definir os termos do apoio. Eu não venho para aqui com um livro de cheques na mão para passar um cheque. O que vamos é ser muito rápidos a definir os termos do apoio. Já na próxima semana isso será feito", assegurou o ministro da Economia e da Coesão Territorial.
O ministro da Economia e da Coesão Territorial disse esta sexta-feira que o Governo irá apoiar rapidamente as pessoas afetadas pelos incêndios florestais que lavraram nos últimos dias, garantindo que "pequenos valores" serão pagos sem papéis.
ESTELA SILVA/LUSA
"Na próxima semana, o Governo vai avaliar a situação e definir os termos do apoio. Eu não venho para aqui com um livro de cheques na mão para passar um cheque. O que vamos é ser muito rápidos a definir os termos do apoio. Já na próxima semana isso será feito", assegurou o ministro.
O governante falava aos jornalistas após uma reunião com a presidente da Câmara de Arouca, para decidir como é que o Estado e a autarquia vão colaborar para apoiar as pessoas que foram vítimas do incêndio que fustigou este concelho do distrito de Aveiro, durante três dias.
Castro Almeida explicou que no caso de prejuízos abaixo de um certo valor, que será definido na próxima semana, mas que segundo o ministro deverá ser "abaixo de 10 mil euros", o Governo irá ser muito expedito.
"Não vamos estar a pedir papéis. É na base da prova testemunhal, vendo no local, com alguém da Câmara Municipal ou da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), define-se o valor e pagamos imediatamente", disse o governante.
O ministro garantiu ainda que para os agricultores haverá apoios rápidos e haverá "uma atenção particular" para as pessoas que têm as suas casas afetadas, estando ainda previsto um apoio específico para as empresas do turismo e habitação.
O Governo compromete-se também a comparticipar na reposição dos equipamentos municipais.
Castro Almeida disse esperar que com a experiência adquirida no ano passado, o processo de atribuição dos apoios às vítimas dos incêndios possa ser ainda mais rápido este ano, sobretudo para os agricultores.
"Quero que as coisas funcionem pelo menos como funcionaram no ano passado", referiu, adiantando que até ao momento há mais de 5.000 agricultores que foram compensados em tempo, havendo menos de 300 agricultores que "não receberam, por razões burocráticas".
Na mesma altura, a presidente da Câmara de Arouca disse que numa primeira estimativa, o incêndio provocou um prejuízo superior a 10 milhões de euros, sem contabilizar as percas na receita da atividade turística e para a imagem do município.
Margarida Belém disse ainda que, nesta altura, a principal preocupação da autarquia é "arranjar medidas e equipamentos para apoiar as pessoas", nomeadamente aquelas que ficaram sem abastecimento de água potável.
A autarca diz que há muitas pessoas nesta situação, adiantando que fez um despacho excecional para garantir que o município dá resposta a essa necessidade imediata, fornecendo a tubagem para as pessoas poderem repor a situação.
O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Arouca, e que alastrou aos concelhos vizinhos de Castelo de Paiva e Cinfães, foi dado como dominado cerca das 7h de hoje.
De acordo com as primeiras estimativas, este incêndio de Arouca chegou a ter cerca de 50 quilómetros de perímetro e consumiu neste município uma área de cerca de 4.000 hectares de floresta.
O fogo provocou danos numa casa devoluta, alguns anexos agrícolas e pequenos danos em duas habitações, tendo ainda destruído parte dos Passadiços do Paiva, uma das principais fontes de receita para a economia local de Arouca.
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