O Governo português saudou a reintegração dos ex-combatentes do antigo movimento de guerrilha das FARC na sociedade e na vida política colombiana.
O Governo português reiterou hoje o seu apoio ao processo de paz na Colômbia e saudou a reintegração dos ex-combatentes do antigo movimento de guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) na sociedade e na vida política colombiana.
Em comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, salienta-se que "a via do diálogo e da ação política é a única possível para o progresso da Colômbia e para a pacificação da nação colombiana, que continua determinada em ultrapassar cinco décadas de violência".
"O Governo português condena o anúncio, por parte de um reduzido grupo de dissidentes, de retoma do conflito armado, procurando destabilizar essa via da paz e do desenvolvimento socioeconómico do país, e exorta a população colombiana a manter-se unida no caminho para a prosperidade e a reconciliação nacional", conclui a nota.
A tomada de posição do Governo português vem na sequência da divulgação, na quinta-feira, pelo ex-número dois das FARC e principal negociador do acordo de paz de 2016, Iván Márquez, de um vídeo em que anuncia o regresso às armas.
O conflito armado na Colômbia, que envolveu guerrilhas, grupos paramilitares, forças do Governo e narcotraficantes ao longo de mais de 50 anos, causou mais de 260 mil mortos, quase 83 mil desaparecidos e 7,4 milhões de deslocados.
Portugal reitera apoio ao processo de paz na Colômbia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.