"Portugal tem de crescer francamente acima da média europeia, tal como estão a crescer os países mais atrasados", acredita o líder social-democrata.
O presidente do PSD, Rui Rio, disse hoje que o crescimento da economia está a acontecer a "passo de caracol", sendo "muito pouco face àquilo que deve ser a ambição nacional".
Questionado no final de uma visita ao Complexo Desportivo de Rio Maior, no distrito de Santarém, sobre os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontam para um aumento, no segundo trimestre deste ano, de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB), Rio afirmou que o crescimento que o país tem vindo a registar no período pós 'troika' é "muito pouco face àquilo que deve ser a ambição nacional".
"Portugal tem de crescer francamente acima da média europeia, tal como estão a crescer os países mais atrasados", e como aconteceu nas décadas de 1980 e de 1990, afirmou.
"Nós só estamos a crescer resvés com a média europeia por causa do péssimo crescimento da Alemanha e dos países grandes, mas não é com a Alemanha que nos temos de comparar, é com os que são mais parecidos connosco e os que são mais parecidos connosco estão a crescer muito mais do que nós. Estão a aproximar-se da média europeia rapidamente e nós estamos a ir a passo de caracol ou de tartaruga, para já não dizer de caranguejo, que era para o lado", declarou.
Para o líder social-democrata, a Alemanha está com um "crescimento fraco há muito tempo", só podendo ter efeito na economia nacional se abrandar ainda mais.
Considerando que Portugal está "muito abaixo da média europeia", Rio defendeu uma estratégia económica que fomente o crescimento, afirmando que a do atual Governo, liderado pelo socialista António Costa, "não vai nesse sentido", dando como exemplo a degradação do défice da balança de pagamentos.
"Chegámos a ter superávite e agora degradou-se. Quer dizer que a nossa dívida externa se agrava, e a nossa dívida externa agravando-se, tudo muda. Foi a dívida externa que causou a chamada da 'troika'", disse, considerando que o indicador do endividamento externo, poucas vezes referido, "é fundamental".
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