Marta Temido considerou que há lacunas no transporte de doentes, nomeadamente no que toca ao período entre a sinalização e a transferência daquelas.
A ministra da Saúde, Marta Temido, expressou esta sexta-feira a vontade de Portugal "continuar empenhado em reforçar" a cooperação com os países de língua portuguesa no transporte de doentes para território nacional para receberem tratamento.
"Nós recebemos doentes de todos os países praticamente, pelo menos daqueles que se situam mais próximos (...) e vamos continuar a fazer esse apoio", disse a ministra à Lusa, à margem da V reunião de ministros da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realizou hoje na sede da organização.
A ministra considerou que há lacunas no transporte de doentes, nomeadamente no que toca ao período entre a sinalização e a transferência daquelas. "É importante sublinhar que precisamos de agilizar os processos. Este ano houve algumas situações (...) que não correram com o êxito que nós gostaríamos e é nisso que estamos focados neste momento", afirmou a ministra portuguesa, que referiu haver um trabalho muito próximo com Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
Marta Temido referiu que o transporte de doentes entre os países é "um processo complexo" que envolve várias organizações médicas em Portugal e nos países de origem, e que é algo que os governos estão "a tentar melhorar".
"É uma questão da facilidade, da celeridade da resposta, daquilo que é nos próprios países a sinalização dos casos e da sua referenciação para Portugal", sublinhou a ministra, notando uma situação que "está mais do lado dos [outros] países que do lado português". Marta Temido acrescentou que os Estados-membros da CPLP estão "todos empenhados no cumprimento das metas da agenda 2030 e no cumprimento dos objetivos para o desenvolvimento sustentável".
Representantes dos ministérios da Saúde dos Estados-membros da CPLP assinaram esta sexta-feira, em Lisboa, um novo acordo para a cooperação no setor que se prevê "pragmático" para enfrentar os desafios. A próxima reunião dos ministros da Saúde da CPLP deverá ter lugar em Angola, em 2021. A CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Portugal quer reforçar transferência e tratamento de doentes da CPLP
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