A PJ acrescentou que o suspeito tem antecedentes por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.
Um cidadão luso-brasileiro, de 30 anos, foi hoje detido pela Polícia Judiciária (PJ) por alegadamente ter cometido crimes de incitamento ao ódio, como oferecer um pagamento pela morte de uma jornalista brasileira residente em Portugal, divulgou a PJ.
PJ detém suspeito de incitar ao ódio contra brasileiros e jornalista em PortugalLusa
Segundo um comunicado da PJ, a Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCTE) deteve hoje em Vila Real, fora de flagrante delito, um homem "fortemente indiciado de ter difundido nas redes sociais uma publicação na qual incita à violência contra um grupo de pessoas de nacionalidade estrangeira".
A PJ explicou que nestas publicações nas redes sociais o suspeito "oferecia como recompensa um apartamento no centro de Lisboa [no valor de 300 mil euros] a quem realizasse um massacre e exterminasse determinados cidadãos estrangeiros e um bónus adicional de 100 mil euros a quem atentasse contra a vida de uma jornalista brasileira que trabalha em Portugal".
A divulgação da referida publicação tornou-se viral, "com enorme repercussão e alarme social, afetando gravemente o sentimento de tranquilidade, de segurança e da paz pública, gerando a indignação e o repúdio em vários quadrantes", observou a PJ.
A Judiciária acrescentou que o suspeito tem antecedentes por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência e que, durante a detenção, onde atualmente residia (Vila Real), foram apreendidos elementos de prova relativos ao seu radicalismo ideológico, não especificados.
Apesar de detido no distrito de Vila Real (norte), será ouvido na quarta-feira em primeiro interrogatório judicial em Lisboa, para aplicação de medidas de coação, que podem ir até à prisão preventiva.
PJ detém homem que ofereceu apartamento a quem exterminasse brasileiros e 100 mil euros a quem matasse jornalista
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Até pode ser bom obrigar os políticos a fazerem reformas, ainda para mais com a instabilidade política em que vivemos. E as ideias vêm lá de fora, e como o que vem lá de fora costuma ter muita consideração, pode ser que tenha também muita razão.
Os magistrados não podem exercer funções em espaços onde não lhes sejam asseguradas as mais elementares condições de segurança. É imperioso que existam vigilantes, detetores de metais e gabinetes próprios para o atendimento ao público, inquirições e interrogatórios.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).