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PJ desmantela rede que enganou o Estado em mais de 1,8 milhões de euros

07 de novembro de 2019 às 11:40
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Autoridades realizaram 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias por suspeitas dos crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento.

APolícia Judiciáriae aAutoridade Tributáriarealizaram quarta-feira 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias na zona Centro por suspeitas dos crimes defraude fiscalqualificada e branqueamento envolvendo empresas no mercado de pedras ornamentais.

A Polícia Judiciária (PJ) adianta hoje em comunicado que as buscas, no âmbito da Operação Stonehenge, foram realizadas através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com apoio da Diretoria do Centro e Departamentos de Leiria e Aveiro, bem como da Direção de Finanças de Lisboa (DFL).

O processo-crime, que deu origem às buscas da PJ, decorre no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

"O 'modus operandi' consistia na utilização de um circuito fictício de faturação, mediante a simulação de compras e vendas que não correspondiam a efetivas transações de bens, superiores a 10 milhões de euros", explica a PJ.

De acordo com a PJ, a atividade foi levada a cabo por diversas sociedades a operar no mercado das pedras ornamentais, na zona centro do país, com recurso a "testas de ferro", tendo permitido obter reembolsos indevidos de IVA superiores a 1,8 milhões de euros.

A verba era, segundo a PJ, canalizada depois para a aquisição de património imobiliário, registado em nomes de terceiros.

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