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Padeiro espera estar vivo antes de o Ministério Público fechar o caso BES

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 30 de dezembro de 2019 às 10:48

Silvestre Lourenço perdeu 100 mil euros com a falência e decidiu ironizar com o trabalho de investigação do DCIAP.

É na padaria, em Sobral de Monte Agraço, que Silvestre Lourenço, 58 anos, continua a passar os dias no negócio familiar de panificação, enquanto espera por um (cada vez mais distante) desfecho do processo do Banco Espírito Santo.Tal como muitos milhares de pessoas, Silvestre Lourenço investiu, em 2014, em papel comercial do GES, que foi comercializado aos balcões do banco. Um ano depois, apresentou uma queixa no Ministério Público contraRicardo Salgado, Carlos Costa, governador doBanco de Portugale até contra o ex-Presidente da República, Cavaco Silva, o mesmo que, em 2014, garantiu a segurança do BES.

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