Seis meses depois de anunciar a sua demissão por ser suspeito na Operação Influencer, António Costa foi ouvido pelo DCIAP, após ter reforçado o pedido para ser ouvido em abril.
O ex-primeiro ministro António Costa foi ouvido esta sexta-feira pelo DCIAP, avança o jornal Expresso, acrescentando que o socialista foi ouvido na condição de suspeito e não de arguido. Costa foi ouvido pela equipa liderada pela procuradora Rita Madeira na sequência do pedido que fez para ser ouvido no processo em que o antigo chefe de governo socialista foi identificado como suspeito de crime de prevaricação.
No início do mês, o DCIAP tinha afirmando que não tinha ainda encontrado o "momento processualmente adequado" para que Costa fosse ouvido no âmbito da Operação Influencer.
Costa demitiu-se na sequência desta operação, lançada a 7 de novembro de 2023, e durante a qual foram encontrados mais de 75 mil euros no escritório do seu chefe de gabinete, Vítor Escária.
No início abril, à saída da tomada de posse de Luís Montenegro, António Costa contava que tinha pedido ao seu advogado que avançasse com as deligências para ser ouvido "com a maior celeridade possível".
Só com muita candura não se constatará que o capitão da selecção portuguesa esteve em Washington noutra qualidade que não a de embaixador dos sauditas.
Os sistemas públicos precisam de alarmes, alertas e indicadores automáticos. No caso de Obélix, era impossível não notar que uma única médica prescrevia milhares de embalagens em volume muito superior ao padrão clínico nacional.
O Mecanismo Nacional Anticorrupção degenerou. E isso é uma excelente notícia.
No papel, é uma solução que visa “estabilidade”. Na realidade, é um pacto cheio de contradições, construído em cima de oito anos de antagonismo feroz.
